Recebi da Poetisa Rivkah em 30/10/2005




Têm momentos, mesmo cientes da sabedoria do movimento,

que devemos parar, uma pausa para reciclar,
pensar e até mesmo pesar, enfim açambarcar nosso pensar...
O que temos feito, diante desse cenário desfeito,
tem mais erros, pureza da terra ou desterros,
necessidade de reparo, consertos, ou acertos?
Estamos ganhando, enquanto claudicamos,
ou nos remoendo no achar que estamos a cada dia perdendo?
Parados ou acelerados, serelepes ou parasitados?
Afinal, e isso faz-se primordial,
se formos só vivendo, resilíveis e fragilizados correndo,
e não fizermos um balanço do mal que tranveste-se manso,
que horas, vamos consertar o que realmente aflora o clarejar,
nos livrar do ranso, despertar, como criaturas de se dar?
Talvez, no que se esconde em soberba altivez,
pelo não hábito de refletir, ou sempre ao bem resistir,
vemos o erro ir e vir, como fosse trilha de eterno seguir,
incidir, recair, denegrir, agredir,
vemos o mundo regredir, como fosse ele uma mera razão de  não existir...

rivkahcohen

josemir (ao longo...)

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