Com o universo tão grande, olho a meu redor, logo mais adiante e de forma dorida, sinto-me uma ilha em tamanho menor e destino errante... Se alguma ave padece, sinto que tem a ver comigo, em ajuda e prece me prontifico, mas não é o que acontece quando a dor está comigo! Vejo-me sozinha, nenhuma ave se avizinha, amanhece o dia e logo anoitece sem ajuda, sem carinho, sem o canto de uma prece... A lição que tiro disso é que ao cantar preciso entoar mais alto, ficar mais junto, me posicionar ao lado, pois não me ouviram, não me sentiram, não fiz amigo, estou isolado... Rivkah Cohen Brasília - DF www.rivkah.com.br Suas reflexões me fizeram Parar para pensar na vida... Será que vale a pena ser vivida? Conjecturas que faço sem respostas Vendo tanto sofrimento, abatimento Corações desafetos, homens sem lares... O que tiro ou ganho com isso? Ida e volta em desatino; o destino Em desalinho, tristezas no ar... Pássaros voam sem rumo, pois Destroem seus lares sem dó E matam o pouco que resta de Se obter o equilíbrio ecológico Vida sem lógica, homens cruéis Inversão de valores... Ninguém mais Sabe conjugar o verbo respeitar... Respeito está bem próximo de saber-se Que devemos aprender a amar... Ivete Tayar São Paulo - SP - 06/06/2007 - 21h50min Fundo Musical: Piano Sonata No.14 In C Sharp Minor 'Moonlight I' Adagio Sostenuto (Piano Triste) (Beethoven) - Earl Wild
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