Como um vento que chega repentino, você se foi com a brisa inesperada no outono... Um silêncio ensurdecedor se fez presente anunciando o vazio escuro... sombrio... Cai a noite... O lume que me aquecia nas noites frias, desapareceu como algo místico... Uma tristeza profunda invade meu coração saudoso, doído e cheio de cicatrizes. Frases não terminadas sufocadas por conta das emoções que calaram a minha voz, é chama voraz a percorrer minhas veias que arde, me consome e me cega... Longe de você, fantasio estar dentro da tua retina e, curvo-me ao tempo e te espero meu amor... Naidaterra Sim... Estou aqui... Como uma lacuna É o tempo desde que você de mim partiu... Hoje rogo aos céus para nos fenômenos da natureza me transformar e assim de alguma forma Junto a você sei que poderia estar... Como o vento que corre célere pelo espaço Como a água que te banha e te banhando te tocaria... te arrepiaria... Mil travessuras embaixo no teu chuveiro Aprontaria. A minha ousadia para estar perto de você é tamanha que até em seus sonhos me transformaria para estar em seus pensamentos, suas fantasias... E como brisa calma e suave Em seu rosto.. seus cabelos passaria E ai seria o próprio tempo e congelaria... Parava... e do teu lado não mais me afastaria Ahhh... Sim.. Estou aqui... Querendo ser seus dias... seus meses, seus anos...e assim de alguma forma da tua rotina, Da tua vida... Do teu dia a dia participaria Sim... Estou aqui... Esperando... Hoje... amanhã... E depois... e depois... Mesmo que nem notes a minha existência... A minha resistência...persistência... Porque descobri que te amo do verbo TE AMAR! Débora Acácio 10/02/2011
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