Só fiz versos desentoadas sem amor
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Rememorados em dor
Sem beleza, sem doçura e pouca arte / Apreciado em todos cantos Forjados na desventura e amargor / Do poeta salvo encantador Sem bagagem de singelo baluarte / Sem limites beleza rara Se valeis tão pouco, versos que escrevi / São pérolas presenteadas Posso eu, considerar-vos já perdidos / Nutridos dum amor louco Com resignação, confesso nunca cri / Fugidia forma da paixão Que com acolhimento fôsseis distinguidos / Abraçados em versos meus Se tecidos pela mão da desventura / Abrangidas correntes de ouro Sem sentimento de alegria e irmandade / Ilustração coração de poeta Sois companheiros da única censura / Falha em versos tão lindos De lutas e desenganos da saudade / Aguarda a vida Sentireis o meu pranto em terra dura / Sob total candura Perdidos como eu na posteridade / Cantando universo em liberdade... Armando A. C. Garcia São Paulo - SP - 28/10/2008 www.usinadeletras.com.br Luiza De Marillac Bessa Luna Michel São Paulo - SP - 28/10/2008 - 17h37m
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