Eu tenho um sonho tão bonito que se fosse mais
lindo não passaria de uma ilusão ou de uma grande dor no coração.
Mas só eu sei o quão bonito ele é que de imaginá-lo
até traz contentamento que de tão contente é ciumento.
Mas é um ciúme só de só como se de felicidade desse
um nó a uma pulseira de pulso que se oferece por um impulso.
É como um sonho só de sonhar que traz nuvens de
balançar presas por uma guita como um comboio, quando apita.
Ai, como eu gostaria, que esse sonho durasse todo
um dia e sonhasse de brincar: ai, sim, para nunca mais ACORDAR!
Jorge Humberto Portugal - 05/09/2000
*Por decisão do autor, o texto está
escrito de acordo com a antiga ortografia.
Oh! meus velhos sonhos idos!
Quanta e quanta saudade!
Aqueles jovens sonhos de criança,
em que punha tanta esperança,
ficaram esquecidos
na mocidade.
Sonhos em que o amor
era a força motora do dia a dia,
e que têm, hoje, o sabor
da nostalgia.
Sonhos longínquos, tão distantes,
que quase os não recordo;
sonhos que dizem o que era antes
e que, quando acordo,
são apenas pequenos fragmentos
de recordações,
de alguns momentos
que o caleidoscópio da vida
traz, carregado de emoções,
ao meu conhecimento.
Sonhos de alegria,
sonhos de ilusões,
sonhos em que a fantasia
não era uma causa perdida
e o riso era mais franco.
Agora, os sonhos mudaram
e, aos poucos, se transformaram…
…em cabelo branco!
António Barroso (Tiago)
Sonhar nos transporta ao infinito,
Onde nada é restrito,
Sem medo, soltos, livres...
Sem pensar se irão se tornar realidade.
Sonhos leves, flutuando ao vento,
Sem que estejamos atentos,
À realidade que nos rodeia,
E que às vezes nos prende em uma teia.
Sonhos secretos e guardados,
No cofre do coração,
Só saem em devaneio,
Nas asas da ilusão...
Marilza Pereira Calsavara (MDLUZ)
20/04/2010
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