Não sei.....
Sylvia
Cohin
(uma
alusão a nossos papos inesquecíveis...)
Não
sei se penso ou se digo,
mas
sinto...
Não
sei se quero ou desdenho,
não
minto...
Do
morse de meus dedos
voejam segredos.
Escondem-se
entre linhas,
espaços
brancos que recheio...
São
traços, são bainhas,
pespontos
onde chuleio
pensamento
ou devaneio...
Não
sei se devo...
Devia?
Que
respondam os meus dedos
esses
cofres que sem medos
Afoitos
ou reservados...
Insolentes
destemidos...
Costuram
tantos 'tecidos'
que
exprimindo-se agitados,
Falam
do que eu nem sabia...
Sylvia
Cohin
Brasil,
17.11.2008
TAMPOUCO
SEI
Vou
duetar... nem sei se devo
pois
virou moda... só aludo
a
sentença: dueto proibido.
Teimosa,
antecipo... escrevo
mas
o segredo não desnudo
quando
se proíbe... vira querido.
Assim,
só enviarei... quase do prelo
versos
do Não Sei... mas só cuido
ressaltar
tudo que tem de belo!
Gui
Oliva
17.11.2008
Versión en
español por Eduardo e Irany Lecea
No sé.....
Sylvia Cohin
(una
alusión a nuestas charlas
inolvidables...)
No
sé si pienso o si digo,
pero
siento...
No
sé si quiero o desdeño,
no miento...
Del
Morse de mis dedos
vuelan secretos.
Escódense
entre líneas,
espacios blancos que relleno...
Son
trazos, son vainas,
pespuntes
donde chuleo
pensamiento
o devaneo...
No
sé si debo...
¿Debería?
Que
respondan mis dedos,
esos
cofres que sin miedos
Osados
o reservados...
Insolentes,
intrépidos...
Tejen
tantos ‘tejidos’
que
exprimiéndose agitados,
Hablan
de lo que yo ni sabía...
TAMPOCO
SÉ
Voy
a hacer “dueto”... ni sé si debo
pues
se volvió moda... sólo aludo
a
la sentencia: dúo prohibido.
Terca,
anticipo... escribo
pero
el secreto no desnudo
cuando
se prohíbe...se vuelve querido.
Así,
sólo enviaré...
casi
tipográficos los versos del No Sé...
¡Buscando
solamente
lo
que tiene de bello resaltar!
Gui Oliva
17.11.2008
Fundo Musical: Almendra - Enrique Chia
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