sou esta chuva deste fim de noite, que apenas sussurra sobre aquela que veria acompanhada de uma forte ventania, batendo intrépida como verdadeiro açoite. sou seus pingos vacilantes entre a opção de ser assim tão comedida, ou desaguar no turbilhão de uma enxurrada, congelando coração na doída e fria madrugada. chovo como a chuva que chora e soluçando lava a alma, parece cantar o prazer agora de chorar, e nem se dá conta de que canta o desencanto chorando um tempo bom... que foi embora. Gui Oliva São Paulo - SP - 17/04/2006
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