Chega e vai-se num repente tal qual, estrela cadente quase sempre sem se esperar. Surpreso, corro para anotar. Nada tenho onde escrever. Esforço-me pra não esquecer. Sob bátegas, vem em profusão. Inunda de amor meu coração. Donde vieste minha querida, alimento deste meu poetar? Peço a Deus que por toda vida, jamais me venhas a faltar. Estás entre estrelas e no mar. No brilho do sol ou sob o luar. Naquele sorriso de uma criança, no recordar de uma lembrança. Nas lágrimas de um sofrido pranto ou nas de um tristonho desencanto. Dengosa, só nos chega quando quer. Qual uma linda e sedutora mulher! Ary Franco (O Poeta descalço) É linda a poesia feita sob grande emoção, De algo tão belo que nos deixa à vontade. Para expressar o grande amor e a amizade, Que invadem nossa alma e nosso coração, Mormente dos que são abençoados por Deus, E que passam pro verso os sentimentos seus, E o pensamento ligado ao alto, como os meus Que há muito são cristãos e jamais serão ateus. Praza a Ele, nosso Pai Celestial e Rei do Universo, Que um dia possa eu, em virtude da Sua bondade, Caminhar até lá para levar-lhe o meu leal amplexo, O que farei muito alegre porque o amo de verdade, E numa atitude de amor, respeito e muita humildade, Genuflexo, direi: Obrigado Senhor! Pela sua bondade. Rochinha (Aristóteles Rocha)
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