Todos nós somos imprevisíveis, todos gostamos de folga. Todos gostam de dizer, deixa para amanhã, sendo que poderíamos ter feito hoje. O amanhã para muitos serão tarde. Muitos de nós gostamos de dizer vamos empurrando com a barriga, outros dizem se der certo tudo bem, se não der não estou nem aí. Ainda temos que dizem se der errado não sou eu quem vai tomar prejuízo, olha, não é você mais é outro humano. Somos da incerteza e dizemos talvez sim, talvez não, se der certo, acho que sim, outra hora é tal de dizer com certeza, por exem-plo, você fará isto? E o outro responde com certeza, certeza de que? Não sabemos de nada, nem se estaremos vivos dentro de um se-gundo. Geralmente os que dizem com certeza, da para gente desconfiar dele. Ainda bem que tem aqueles que dizem se Deus quiser se Deus pre-parar ou se Deus abençoar, nestes depositamos mais confiança, pois ainda que seja um minuto do futuro, só Deus sabe o que virá. Somos assim, desprezamos as oportunidades que aparecem e depois vamos chorar o leite derramado. Às vezes a sorte bate na nossa porta e nós a perdemos de vista, quando corrermos atrás ela já foi para outra casa que a valorizou mais que nós. Mais uma prova de que não sabemos nada do nosso futuro. Então diremos basta cada dia o seu mal e o futuro a Deus pertence, mas não esquecendo que a parte dele ele sempre fez e fará, mas a nossa é nós que temos que fazer. Naamã veio de a Síria falar com Eliseu em Israel, pensando que só com as palavras do profeta ele estaria curado da lepra, no entanto a pequena parte que foi incumbida a Naamã ele achou ruim, mas foi repreendido por seus servos, que disseram pequena coisa o profeta lhe pediu que mergulhasse sete vezes no Jordão, assim que Naamã fez sua parte a lepra desapareceu. O amanhã a Deus pertence porque ao homem não foi dado o direito de antever o futuro, mas o que está na nossa condição de executar, deve-se fazer. Às vezes caminhamos por este mundo grande, mas só pensando no hoje e dizendo o que tem que ser será, mas não é bem assim, às vezes a coisa acontece diferente do que pensamos porque não empenhamos nenhum esforço de nossa parte, às vezes nossa vida torna uma contínua repetição de erros. Temos que mudar o nosso modus vivendi e nosso modus agendi (Modo de viver e modo de agir), assim exercitaremos mais nosso cérebro, deixar o medo de lado e crê no poder da vitória Acontece muito nesta caminhada da vida de ao invés de irmos avante estamos é regredindo na estrada da vida, por deixarmos ser vencidos pelo medo e as frustrações.
Valeriano Luiz da Silva |