pedras, cimento, ferros, tinta de paredes, tinta de ferra-gens, vidros, plásticos), totalmente imprópria para agricultura. O primeiro passo foi a remoção de todo o material misturado à terra e transformação do solo improdutivo em solo limpo, termi-nando com um pequeno período de descanso. Em seguida, iniciamos a fase de revitalização da área, através de tratamento da terra (aplicação de matéria orgânica, poda de ár-vores, combate aos formigueiros e cupinzeiros existentes). Novo descanso. Como o solo possui uma inclinação de mais de um metro, nos seus dez metros de largura, providenciamos o seu nivelamento e formatação dos canteiros em formas e tamanhos variados, já que existem diversas árvores frutíferas e ornamentais no local. Na sequencia, definimos os locais de plantio, de acordo com as necessidades de cada tipo de mudas ou semente, obedecendo à sua necessidade de sombreamento, luz solar, umidade, capa-cidade de expansão, considerando também que necessitarão re-sistir ao excesso de água no período chuvoso e à falta de umida-de no período da seca. São duas fases bem antagônicas que afetam diretamente a pro-dução local. A IMPLANTAÇÃO: HCU), poesias e textos afinados com a atividade; disponibilizamos formulários para cadastramento vo-luntário, caixa de correspondência, recipientes para doações, locais para oferta e retirada de mudas e folhagens, mediante pequenas doações em dinheiro na caixa de correspondências (autosserviço). Observamos também que era necessário providenciar a prote-ção das matrizes das plantas mais tenras e das frutas (mangas e jambos) que caem sobre a calçada e a HCU na primavera. Instalamos, então, um telado em forma de cobertura de cabana de índio (apoiado em bambus) entre a copa das árvores e o solo. O apelo à sensibilidade das pessoas resultou na entrega à HCU de plantas abandonadas e doentes para recuperação. Estamos implantando o hospital de plantas e tem surgido deman-da para a implementação do hotel para plantas, por parte de pessoas que viajam, reformam, mudam-se de residência ou fi-cam temporariamente impedidas de cuidar delas. Estamos analisando esta hipótese. Na HCU, damos tratamento diferenciado para as plantas doadas. As orgânicas, que não admitem uso de agrotóxicos, e ornamen-tais, que admitem uso de agrotóxicos, ficam separadas e rece-bem atenção de acordo com sua origem e antecedentes. A MANUTENÇÃO: pombos, sabiás, beija-flores), borboletas, calangos, lagartixas, nós lhes oferecemos alimentos como alpiste, ração, compostos e água doce. Construímos um minhocário, com as dimensões de 2m x 1,5m x 0,80m, onde os amigos da horta depositam sobras, como cascas de frutas e legumes e folhagens, para a alimentação das minho-cas que já produziram considerável quantidade de húmus em uso na HCU. Adotamos o sistema de reciclagem de vasos plásticos e de cerâ-mica e de garrafas pet em três modalidades: transformação em vasos para mudas, delimitação de canteiros (repelente de formi-gas e cupins) e embalagem para as poesias, que enfeitam o lo-cal. A HCU produz suas próprias matrizes (sementes e mudas), que são colhidas e transformadas em novas mudas ou canteiros. Constantemente reavaliamos, readubamos, fazemos rotatividade de cultura, utilizamos a comunicação visual e desenvolvemos a sensibilidade e a percepção sutil para detecção de necessidades de cada espécie e fazemos o atendimento sutilmente solicitado pelas plantas. Participamos de eventos, realizamos palestras e orientações pré-programadas ou não e aceitamos convites para participação em ati-vidades afins. A EXPANSÃO (Projetos):
A CONCLUSÃO:
Sandra Fayad |