Há um conflito, várias pessoas discordam acerca de um tema, mas, ninguém quer abrir mão de suas convicções. Assim se inicia a guer-ra.
Todos lutam entre si para demonstrar que estão com a razão. Os lí-deres traçam planos, contudo, no fundo são egoístas, pois pensam apenas em
seus ideais, não se preocupam em quantas vidas serão perdidas.
Para colocar suas estratégias em prática, envolvem uma multi-dão...
inocentes que nada têm a ver diretamente com a questão em discussão. Logo
morrem milhares de civis, são destruídas cida-des, uma população inteira.
O sangue derramado satisfaz o vencedor. Só então, percebe-se que o
motivo era insignificante, não era necessário exterminar nin-guém, bastava
simplesmente entrar num acordo, encontrar uma solução adequada. Porém,
em sua opinião, vencer é matar, é eli-minar os obstáculos do caminho, provar
que é o melhor. O chefe de uma nação deve defender o seu povo e, por isso,
não terá que prestar conta a sua consciência. No entanto, embora equivocada-mente, tenha a certeza de estar agindo corretamente, de alguma maneira
virá a cobrança por seus atos inconsequentes. Porque en-tendemos que é impossível consertar o mal causado: o estrago foi devastador.
A consequência da guerra fica enraizada na alma, no trauma de quem
a viveu, nas imagens do antes e do depois da decisão irrevo-gável.