Índios... Chegaram primeiro

Recebi em 13/04/2006


O Brasil estava descoberto.

Não houve festa, nem fogos de artifícios, somente um país a mais. E lá estavam eles, os índios, que sempre ocuparam nossas terras. Pen-savam: Que querem estes estranhos aqui?

Na maioria nômades, habitavam em choupanas de grande dimensões e variados feitios. Construídas de bambus, cipós, palhas que  são cha-madas Ocas. As ocas agrupadas em pequenos conjuntos chama-se Ta-ba. Cada oca abriga uma família inteira.

Em sua organização social a tribo é comandada por dois chefes. Um civil, o Cacique, e um religioso, o Pajé que também é o médico da tribo e preside casamento. O índio pode ter mais de uma esposa.

Desde cedo as crianças acompanham aos pais, as meninas ajudam as mães nos serviços domésticos, e os meninos aprendem a nadar, ca-çar, pescar e fazer novas armas. Havia guerras constantes entre as tribos pela invasão dos territórios. Lutavam com arco, flecha e lan-ças.

Na época do descobrimento havia até cinco mil povos indígenas com mais de trezentos e cinquenta milhões de índios. Dividiam-se em dois grandes grupos linguísticos: TUPI que falavam a língua geral e TAPUIA com a língua tupi guarani.

Na obra da pacificação dos índios está o Marechal Rondon, que lutou pela proteção do índio, levando-lhes coragem, amor e dedicação. Com sua ajuda foi criada a FUNAI, cuja finalidade era dar proteção e liberdade de posse da terra. O dia do índio é 19 de abril.

Hoje não se sabe o numero existente, pois a extinção foi avassalado-ra. Conflitos, fuga para outros países, morte por doenças... Mes-mo assim em quase todos os estados vários grupos e muitos deles do-minam a língua portuguesa.

Não podemos deixar de destacar que no Tocantins, temos a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha Do Bananal, onde existem as civilizações indígenas conhecidas como, Apinagé, Avá Canoeiro, Karajás, Xerente, Xambioá.

Falar sobre os índios, sua cultura, religião misticismo, agricultura seria como escrever um livro. O importante é que agora nosso índio está sendo mais valorizado, sem alterar sua cultura, e muitos são al-fabetizados e acompanham os acontecimentos atuais.

Rayma Lima
Goiânia - GO




Fundo Musical: Música Indígena

 

 
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