Saber-se vivo,
sentindo-se respirar, a brisa refrescante que sopra dos altos cumes.
A alma mergulhada em mar de tristezas, ondas de
contradições, a sussurrar que, o planeta azul, não é mais seu habitat.
O último suspiro seria, a redenção para o início da
almejada transi-ção, rumo, ao desconhecido.
Estaria o ser, louco em transe, ou, semimorto?
Enganam-se, os que assim pensam, os exames, detectam,
disfunção bioquímica cerebral, o qual, a medicina dá o nome de Depressão.
Contudo estamos na época de florada do Flamboyant, um
presente aos olhos que a, estação primaveril nos proporciona!
O lado Poético da Vida se apresentando, entre, beleza,
formas, co-res, lembrando-nos que alguns botões desabrocham, enquanto,
ou-tras, flores, murcham, caem.
Tingem o solo como, fosse, um tapete escarlate, para
depois trans-formar-se em húmus.
Nada se mantêm estático assim é, o ciclo vital de
todos os seres, a natureza em suas várias formas é, o mais lindo poema do
Criador!