Senhores da Guerra


Por mais que tente entender, não é possível chegar-se a uma con-clusão sobre o material que recheia a caixa craniana desses nossos líderes que tem o desplante de falar em guerra, na atual situação mundial.

Será que não lhes basta a já confusa situação da economia mundial? Tanto se fala na flutuabilidade das Bolsas de Valores por todo o mundo... Tanto se fala na flutuabilidade do dólar, do euro, do iene, e quantas moedas existem pelo mundo, que chego a duvi-dar da sanidade e da inteligência dessas criaturas.

Apenas o fato de existir uma ameaça de guerra já causa tantos pro-blemas como os que vemos serem noticiados pela imprensa falada e escrita, tais como o cancelamento de viagens de turismo, por exemplo, com o consequente prejuízo que isso causa para a economia de muitos países. Há que se falar também no cance-lamento de acordos comerciais, já que não se pode prever o que poderá acontecer em caso da guerra ser realmente deflagrada.

Temos que levar em conta que as populações menos favorecidas sempre serão as mais diretamente atingidas pelos efeitos nefastos de uma guerra. E a fome e a miséria fatalmente irão aumentar. No mundo inteiro se fala em medidas para diminuir a miséria das classes menos favorecidas... E ainda se fala em guerra? Será que tais gênios não imaginam o que realmente vai acontecer?

Isso sem falar no revide que uma ação violenta vai provocar. Novos atentados suicida. Novos fanáticos lançando-se contra alvos aleató-rios. Nunca se poderá prever o que acontecerá... Onde poderá acontecer um atentado. É vida isso?

Convido os lideres que estão doidinhos para iniciar essa guerra para uma edificante leitura sobre guerras passadas, e as consequências trágicas que esses acontecimentos sempre causaram ao mundo.

Não vamos falar nos incalculáveis prejuízos que uma guerra acarre-ta para a economia dos países diretamente envolvidos, e principal-mente para os não diretamente envolvidos, mas que terão que pagar pesados ônus por causa da insanidade de alguns ilumina-dos. Prejuízos envolvendo a economia dos países, sempre poderão ser recuperados de uma maneira ou de outra, mais cedo ou mais tarde. Claro que à custa de muito sacrifício.

Vamos falar de algo que jamais poderá ser recuperado. Vamos falar de milhares de vidas humanas que serão sacrificadas porque assim o desejam alguns iluminados que certamente estarão bem segu-ros em escritórios com ar condicionado.

Se ao menos as guerras fossem como antigamente, quando os lideres é que iam para a frente de batalha... mas eles, os Senhores da Guerra apenas dão ordens que irão ceifar muitas vidas jo-vens. Isso sem falar nas bombas jogadas aleatoriamente em cida-des, provocando sempre terrível morticínio na população civil, que sequer faz ideia do que está acontecendo.

Vamos falar de algo que sofrerá danos irreparáveis também. Da in-feliz Mãe Natureza. Alguém já parou para pensar nisso?

Será tão difícil assim entender que o melhor caminho é o da Paz? Será tão difícil para esses Senhores entender que o mundo inteiro é contra tais medidas bélicas? Bem... o mundo inteiro, tal-vez não, pois os fabricantes de armas talvez sejam favoráveis... Será que a explicação não está por aí?

Só nos resta esperar que o Amigão consiga enfiar um pouco de luz nessas cabeças que ainda conseguem argumentar sobre a inevita-bilidade da guerra, apesar do clamor mundial.

Oremos, pois... Já que outra coisa não podemos fazer, além de pelo menos manifestar nossa discordância e, claro, contar com essa luz que, vinda lá de cima, aclare essa situação, evitando assim que se cometa essa insanidade..

Marcial Salaverry
Santos - SP
www.prosaepoesia.com.br


 

 
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