Por vezes dá vontade de
procurar uma ilha deserta
pra viver em paz...
Ósculos e amplexos,
Marcial
Acompanhar o que nos diz a imprensa falada e escrita, é algo que
nos tem assustado, e nos mantido em alerta hoje em dia, e a causa é essa
situação de violência que a Imprensa noticia à larga, e que nós,
infelizmente, sabemos ser mais do que real.
Muita gente tenta
explicar as causas dessa coisa toda, o porque da violência estar correndo solta.
Mas, explicar
o que?
A real causa é um Código Penal totalmente sem
sentido, que ga-rante a impunidade de quem deveria ser punido.
O problema
está não somente nos atos de banditismo, de que todos
nós temos pleno e total conhecimento, tais como assaltos, seques-tros, etc.,
mas o que assusta e muito, é a violência que ocorre dentro dos
lares, com agressões de pais contra filhos, maridos contra esposas
(e vice-versa), filhos
contra pais, e por aí afora, coisa provocada pela falta de amor e de humanidade.
Considerando
que a família deveria ser a base de tudo, diante de coisas como essa, ficamos sem saber o que esperar do futuro de quem começa
desde a mais tenra idade a ver, e sentir a violência dentro de sua casa.
Sobre essa
falta de amor, encontrei um pensamento de nosso
amigo
L'Inconnu, que me pareceu adequado para comentar, espe-rando
de coração
que não seja só decoração.
Trata-se do sentimento mais
desprezado e vilipendiado nestes últi-mos tempos: O AMOR.
“O amor é
essência da Vida e como a humanidade o está esquecen-do,
o mundo está caótico”.
Realmente
esse artigo anda em falta no mercado.
Claro que não estou
falando do amor físico, ou seja, o sexo, pois esse anda em alta.
Só se
fala nele.
Até quem não é chegado, diz que é, só para não ficar fora de
mo-da.
Pode-se dizer que é o esporte da moda.
Todos querem ser os Campeões.
O artigo
carente, até que não é caro.
O amor não
custa nada.
É só uma questão de sentimento.
Precisamos olhar para outras
pessoas com o olhar interior, e não somente pensando sobre qual vantagem podemos tirar
desse rela-cionamento.
Muita gente encara o amor como uma brincadeira,
não o levando a sério, e por vezes provoca algum sofrimento por uma
atitude in-consequente.
Crianças, o
amor não custa nada, repito.
É só um sentimento que algumas pessoas
privilegiadas tem condi-ção de sentir sem ficarem envergonhadas.
Sim, tem muita gente que não gosta de assumir que tem amor e
bondade
no coração, pois acha que os outros vão chamá-lo de ba-baca, e
ficam negando de pés juntos que sabem e podem amar, sofrendo com isso.
Principalmente esse amor espontâneo que sentimos por pessoas que mal conhecemos, mas
que souberam despertar um sentimento de carinho em nosso
interior.
Um amor fraternal.
Gostamos e pronto.
Proponho uma
campanha para o resgate do amor fraterno.
Alguns perguntam:
E
aqueles que querem nos ferrar?
Azar deles, ora.
Se não tem capacidade de amar, ou se não conseguem enxergar, ou admitir, que são
capazes
de sentir esse sentimento tão
“vergo-nhoso”, repito que o azar é deles.
Devem
procurar fazer uma boa auto análise, para ver o que
está de errado dentro
deles, e que os impede de descobrir o amor.
Claro,
quem conseguir desenvolver esse sentimento interior tão gostoso, tão pleno de bondade, não conseguirá ser violento.
A violência é
provocada pelo desamor.
Muitos dirão
que a bebida é a principal causa dessa violência do-méstica.
Ao embriagar-se, a pessoa demonstra que não é
capaz de amar nem a si
própria...
Se cada um se
ocupar em fazer sua parte, a
“doença” poderá se propagar.
Então crianças, vamos espalhar essa moléstia,
somente lembrando uma
frase dita por Alguém muito especial: AMAI-VOS UNS
AOS OU-TROS
Que tal? A
frase é nova, mas acho que apropriada...
Termino com outra frase nova: TENHAM UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
Santos - SP
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