Deformar o
corpo para, prepará-lo para fecundação, fantasmas se formam
na mente despreparada para tal. Qual o medo que move mulheres a temerem por seus corpos?
Se sua maior
função é fazer de suas entranhas ninho para a cria.
Cria esta que
está sendo gerada no útero materno. Só materno.
Por trás de
tudo sempre uma figura masculina se esconde, escon-de-se
por vergonha de não saberem amar o mágico, a alquimia que
envolve este ser
que se prepara para chegar.
Que tipo de homem é este que se julga onipotente... A
ponto de in-terferir na mais perfeita obra de um Deus. Que sabe e guia
para que tudo saia
perfeito, sua imagem. Homem quem sois vocês para impedir esta dádiva suprema?
Mulher quem é você que permite que façam de
você um objeto? Um
fantoche...
Manipulada
apenas para servir de figuração, a estes
tipos de ho-mem
que só pensam na figura no invólucro, desta que
está ao seu lado só para o
prazer, e afagar o ego.
Homens, quem são vocês, que se julgam tão fortes e vigorosos?
Onde está a
virilidade destes homens na hora da realidade.
Encarar,
de frente a mulher que foi companheira até agora,
sem ao
menos questionar que papel ocupava ao seu lado.
Figurantes de uma peça que a vida nos prega,
colocando-nos, como atores principais, quando na realidade somos coadjuvantes.
É preciso
virar o jogo, como estrategistas mudar as regras, mulher seja
forte como somos na realidade, corte as amarras.
Lutou-se por igualdade, que sejamos iguais nas escolhas, na deter-minação de sermos nós mesmas, em todos os momentos.
Não podemos
ser usadas e compactuar com essa posição,
faça do seu
corpo a sua morada e não propriedade do outro.
Não temas jamais o que está por vir, acredite
no seu potencial, seja
suficientemente forte, para se orgulhar de você
mesma, do seu corpo que é
capaz de gerar dentro de si, a obra mais perfeita, imagem e
semelhança com o
criador, o Ser que tudo perdoa.