B
uscara a ternura num mundo estranho,
A
ndando sob nuvens douradas de sol,
L
evara consigo a esperança tão certa,
A
fagando com as mãos a ilusão de um amor.
D
escobriu-se um dia sozinha e desperta,
A
nte a guerra dos homens massacrando a paz...
A
MOR... Onde andaria? Ainda haveria amor?
U
m soluço vibrou projetando uma lágrima,
M
as ninguém viu, nem sentiu
A
descrença a fluir.
M
ansamente achegou-se nos sonhos tão castos,
E
spreitando a esperança que tentava fugir;
N
ão queria seguir morrendo pela vida,
I
ndo de encontro ao vazio sem
bagagem nas mãos,
N
ascera para ser a resposta exata,
A
certeza da glória de um nobre ideal.
T
riunfante galgou a primeira barreira,
R
evendo num filme os obstáculos a transpor.
I
nvencível seria! - jurou a si
mesma,
S
aboreando a alegria de querer
persistir.
T
ão repentino operou-se o milagre da vida
E
a doce menina amou, sonhou e sorriu...
Formatação de Carlos Roberto Lemberg |
|