Recebi em 22/11/2004 |
Colaboração da amiga Eliane de Fátima Bernal de Castro |
Segundo a tradição católica, o presépio foi criado por São Francisco de Assis, no século XIII, em 1223, na região da Úmbria.
Com a permissão do Papa, montou um presépio de palha que representava o ambiente do nascimento de Jesus, com pessoas e animais reais e não bonecos.
Neste cenário foi celebrada a missa de Natal e o sucesso foi tamanho que rapidamente se estendeu por toda a Itália.
As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição na Itália, na Espanha (a tradição chegou com o rei Carlos III, que a importou de Nápoles, no século XVIII), na França (inícios do século XX), no Tirol austríaco, na Alemanha, na República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos.
Anjos cantores anunciam uma boa notícia.
"Glória no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade".
Anjos, ou seja, mensageiros surgem nos céus para confirmar o nascimento do filho de Deus.
Pela melodia que entoam prenunciam um novo tempo.
As primeiras canções natalinas datam do IV e são cantadas até hoje na véspera de Natal.
O Evangelho de Mateus é o único a relatar a vinda dos sábios do Oriente.
Posteriormente, acrescentaram-se inúmeras lendas, uma das quais dizendo que eles vieram da Pérsia.
No século V, Orígenes e Leão Magno propõem chamá-los de reis-magos.
No século VII, eles ganham nomes populares: Baltazar, Belquior e Gaspar e trazem ouro, incenso e mirra para o menino Jesus.
No século XV, lhes é atribuída uma etnia: Belquior (ou Melchior) passa a ser de raça branca, Gaspar, amarelo, e Baltazar, negro, para simbolizar o conjunto da humanidade.