Minha Homenagem e
Agradecimento ao "Velho Chico".
Com muito carinho e
fé.
Cântico das Criaturas por São Francisco de Assis
Louvado seja Deus na
natureza,
Mãe gloriosa e bela da Beleza,
E com todas as suas criaturas;
Pelo irmão Sol, o
mais bondoso
E glorioso irmão pelas alturas,
O verdadeiro, o belo, que ilumina
Criando a pura glória - a luz do dia!
Louvado seja pelas
irmãs Estrelas,
Pela irmã Lua que derrama o luar,
Belas, claras irmãs silenciosas
E luminosas, suspensas no ar.
Louvado seja pela
irmã Nuvem que há de
Dar-nos a fina chuva que consola;
Pelo Céu azul e pela Tempestade;
Pelo irmão Vento, que rebrama e rola.
Louvado seja pela
preciosa,
Bondosa água, irmã útil e bela,
Que brota humilde. É casta e se oferece
A todo o que apetece o gosto dela.
Louvado seja pela
maravilha
Que rebrilha no Lume, o irmão ardente,
Tão forte, que amanhece a noite escura,
E tão amável, que alumia a gente.
Louvado seja pelos
seus amores,
Pela irmã madre Terra e seus primores,
Que nos ampara e oferta seus produtos,
Árvores, frutos, ervas, pão e flores.
Louvado seja pelos
que passaram
Os tormentos do mundo dolorosos,
E, contentes, sorrindo, perdoaram;
Pela alegria dos que trabalham,
Pela morte serena dos bondosos.
Louvado seja Deus na
mãe querida,
A natureza que fez bela e forte:
Louvado seja pela irmã Vida
Louvado seja pela irmã Morte.
Amém
São Francisco de Assis
Protetor dos animais
O "pobrezinha
de Assis", como Francisco era chamado, foi uma cri-atura de paz e de bem,
terno e amoroso.
Amava os animais, as plantas e toda a natureza.
Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas.
Sua
alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe granjearam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos
mais populares dos nossos dias.
Ficou conhecido como
o protetor
dos animais
e, em 1979, foi pro-clamado pelo Papa João Paulo II como o "Santo
Patrono dos Ecolo-gistas".
São Francisco de
Assis
O Padroeiro do Presépio
O dia
24 de
dezembro de 1223
é uma data fundamental.
Dezesseis anos
depois de Inocente III ter proibido a realização de dramas litúrgicos nas Igrejas,
Francisco de Assis partiu para Grec-cio com o seu companheiro inseparável, o
frei
Leão, para
conquis-tar o povo dessa região inóspita.
Lá permaneceu
por amor evangélico.
E pediu a
Honório III
uma dispensa da proibição.
Descobriu uma gruta nos bosques montanhosos, a
poucos metros da
sua cabana espartana, que lhe pareceu o lugar ideal para
fazer re-viver a
Belém do Redentor.
Foi nisto ajudado por
Giovanni Vellita,
o magnânimo senhor
da re-gião, que lhe forneceu a manjedoura, o feno e os animais.
Na noite de Natal o som dos sinos convocou
todos os habitantes de
Greccio
à gruta.
Vieram a pé, montados em burros ou cavalos, tão
ignorantes
do que iriam ver como os primitivos pastores.
Na
gruta, entre os animais, o
cardeal
Ugolino, Conde de Segni,
ce-lebrou a missa perante a multidão silenciosa que ali se reunira.
Francisco falou então aos fiéis.
Dois anos mais tarde
Francisco de Assis
morreu e durante esses anos o
episódio não se repetiu.
Embora possa ser exagerado considerar a noite de
Greccio - mística e única - como a primeira noite do presépio,
é certamente
legítimo considerá-la como o início do fenômeno extraordinário da
difusão do
culto da Natividade, um culto expresso por meio de representa-ções.
Os frades franciscanos imitaram o seu fundador nas igrejas e con-ventos
abertos por toda a Europa.
Eles foram os verdadeiros
pioneiros do
Presépio
-
antes dos domini-canos e dos jesuítas.
Desde 1986,
São Francisco de Assis
é
considerado o patrono univer-sal do presépio.
Nunca uma escolha foi mais unânime.
Oração a São
Francisco de Assis
Senhor, fazei
de mim um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó, Mestre, fazei que eu procure mais consolar
que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado...
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado e
é morrendo
que se vive para a vida
eterna.
Amém
Fundo Musical:
Oração De São Francisco De Assis
"Quando
o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação,
seja animal ou
vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante".
(Albert Schweitzer)
|