São Francisco De Assis
 
 
Recebi em 04/10/2009
 
Colaboração do amigo Maurício
 
 

 

Minha Homenagem e Agradecimento ao "Velho Chico".

Com muito carinho e fé.


Cântico das Criaturas por São Francisco de Assis

Louvado seja Deus na natureza,
Mãe gloriosa e bela da Beleza,
E com todas as suas criaturas;

Pelo irmão Sol, o mais bondoso
E glorioso irmão pelas alturas,
O verdadeiro, o belo, que ilumina
Criando a pura glória - a luz do dia!

Louvado seja pelas irmãs Estrelas,
Pela irmã Lua que derrama o luar,
Belas, claras irmãs silenciosas
E luminosas, suspensas no ar.

Louvado seja pela irmã Nuvem que há de
Dar-nos a fina chuva que consola;
Pelo Céu azul e pela Tempestade;
Pelo irmão Vento, que rebrama e rola.

Louvado seja pela preciosa,
Bondosa água, irmã útil e bela,
Que brota humilde. É casta e se oferece
A todo o que apetece o gosto dela.

Louvado seja pela maravilha
Que rebrilha no Lume, o irmão ardente,
Tão forte, que amanhece a noite escura,
E tão amável, que alumia a gente.

Louvado seja pelos seus amores,
Pela irmã madre Terra e seus primores,
Que nos ampara e oferta seus produtos,
Árvores, frutos, ervas, pão e flores.

Louvado seja pelos que passaram
Os tormentos do mundo dolorosos,
E, contentes, sorrindo, perdoaram;
Pela alegria dos que trabalham,
Pela morte serena dos bondosos.

Louvado seja Deus na mãe querida,
A natureza que fez bela e forte:
Louvado seja pela irmã Vida
Louvado seja pela irmã Morte.

Amém

São Francisco de Assis
Protetor dos animais

O "pobrezinha de Assis", como Francisco era chamado, foi uma cri-atura de paz e de bem, terno e amoroso.

Amava os animais, as plantas e toda a natureza.

Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas.

Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe granjearam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares dos nossos dias.

Ficou conhecido como o protetor dos animais e, em 1979, foi pro-clamado pelo Papa João Paulo II como o  "Santo Patrono dos Ecolo-gistas".

São Francisco de Assis
O Padroeiro do Presépio

O dia 24 de dezembro de 1223 é uma data fundamental.

Dezesseis anos depois de Inocente III ter proibido a realização de dramas litúrgicos nas Igrejas, Francisco de Assis partiu para Grec-cio com o seu companheiro inseparável, o frei Leão, para conquis-tar o povo dessa região inóspita.

Lá permaneceu por amor evangélico.

E pediu a Honório III uma dispensa da proibição.

Descobriu uma gruta nos bosques montanhosos, a poucos metros da sua cabana espartana, que lhe pareceu o lugar ideal para fazer re-viver a Belém do Redentor.

Foi nisto ajudado por Giovanni Vellita, o magnânimo senhor da re-gião, que lhe forneceu a manjedoura, o feno e os animais.

Na noite de  Natal o som dos sinos convocou todos os habitantes de Greccio à gruta.

Vieram a pé, montados em burros ou cavalos, tão ignorantes do que iriam ver como os primitivos pastores.

Na gruta, entre os animais, o cardeal UgolinoConde de Segni, ce-lebrou a missa perante a multidão silenciosa que ali se reunira.

Francisco falou então aos fiéis.

Dois anos mais tarde Francisco de Assis morreu e durante esses anos o episódio não se repetiu.

Embora possa ser exagerado considerar a noite de Greccio - mística e única - como a primeira noite do presépio, é certamente legítimo considerá-la como o início do fenômeno extraordinário da difusão do culto da Natividade, um culto expresso por meio de representa-ções.

Os frades franciscanos imitaram o seu fundador nas igrejas e con-ventos abertos por toda a Europa.

Eles foram os verdadeiros pioneiros do Presépio - antes dos domini-canos e dos jesuítas.

Desde 1986, São Francisco de Assis é considerado o patrono univer-sal do presépio.

Nunca uma escolha foi mais unânime.

Oração a São Francisco de Assis

Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó, Mestre, fazei que eu procure mais consolar
que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado...
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado e
é morrendo que se vive para a vida eterna.

Amém

Fundo Musical: Oração De São Francisco De Assis

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação,
seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante".
(Albert Schweitzer)

 


 
Anterior Próxima

Voltar Você Sabia? Menu Principal