Quando se fala
dos guerreiros mais
importantes
da história
é
comum que a
lista
esteja cheia de
nomes masculinos.
Mas, é
importante lembrar
que
também
existiram mulheres
que
lideraram
seus
povos em momentos de
conflito. |
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A Seguir,
Você Conhecerá Dez Delas |
01
- Grace O’Malley
Imagine só: em
1593 uma frota
Irlandesa
dribla a
marinha Inglesa
e chega a
Londres.
Quando desem-barca, a pessoa no
comando
do navio
é
uma
mulher
de 63 anos,
ruiva,
elegante
e com
postura de Rainha.
Conhecida como
Grace O’Malley
ou
Gráinne
Ní Mháille,
ela foi uma
grande
comandante irlandesa. |
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Reza a lenda que quando ela tinha
seis anos, seu pai não quis levá-la em
uma viagem porque seus cabelos compridos podiam ficar
presos
no barco. Ela, então, os cortou com as
próprias mãos.
O’Malley participou da Guerra dos
Nove Anos entre Inglaterra e Irlanda.
A data
e condições da sua morte são
desconhecidas, mas hoje ela é
considerada um símbolo no seu país natal. |
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02
- Mavia da Arábia
Mavia
era a mulher de
al-Hawari, um
Rei
seminô-made do
sul da
Síria que faleceu
sem deixar herdei-ros,
tornando-a
automaticamente em
Rainha. En-quanto comandava seu povo,
Mavia
liderou
e venceu
uma revolta contra o
domínio romano. |
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Naquela época, o
Imperador romano
rejeitou o pedi-do
dos povos
árabes por
um bispo
ortodoxo e nome-ou
a
um ariano no lugar.
A Rainha
Mavia
e seus súditos formaram
alianças
com
civilizações
do
deserto que se
prepararam
para
uma revolta liderada por ela
e
venceram
o poderoso
exér-cito romano. |
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03
- Tômyris
Esta guerreira foi a
protagonista de
um
dos
feitos
mais impactantes
da história
antiga:
a morte de Ciro,
“O Grande”
Rei da Pérsia.
Tômyris foi a Rainha dos Massagetas,
povo
que
vivia perto do mar
Cáspio
durante
o século VI A.C. Segun-do a lenda,
Ciro tentou
se
casar com ela,
mas ela
não quis. Sem conseguir
lidar com
a rejeição,
deci-diu
invadir seu reino. |
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Segundo o historiador,
Heródoto,
Tômyris
e seu
exército
derrotaram os persas e
Ciro morreu em combate. Como vingança,
a Rainha ordenou encher
um odre de
sangue e sua
cabeça
foi colocada dentro. |
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04
- Artemísia
Ela foi a
primeira mulher Almirante
do mundo oci-dental.
A Rainha
de Halicarnasso, cidade grega,
vi-veu no
século
480 A.C. e
lutou
lado a lado
com
Xerxes I na
Segunda
Guerra Médica. Dirigiu cinco
dos seus barcos
pessoalmente
e,
segundo os
escritos de Heródoto,
era muito
corajosa e admirada
por
Xerxes
I. |
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A lenda diz que
Artemísia
se
apaixonou
por um ho-mem
que a
ignorou.
Ela consultou um oráculo e
ele a
aconselhou que se
suicidasse,
pulando no mar. |
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05
- Boudicca
Boudicca
foi a Rainha dos
Icenos,
povo que habitava
o
que é hoje
a Inglaterra, e liderou uma revolta
mas-siva contra a ocupação
romana no ano de 43 D.C. Ela estava
casada com
o Rei Prasutagos. Quando ele morreu e ela assumiu o
poder,
os romanos
romperam
o
acordo de livre
governo com os Icenos. |
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Os romanos não só
decidiram governar
diretamente
os Icenos
como também
conquistaram
seu território.
A população se rebelou
e pessoas de
outras tribos
dominadas pelos
romanos se uniram
à causa.
Os re-beldes liderados
por
Boudicca
destruíram
o
território inglês
dominado
por Roma e
depois de
muitas bata-lhas,
a Rainha foi derrotada.
A causa da sua
morte é desconhecida. |
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06
- Raní Laxmi Bai
A Rainha de Jhansi
é uma figura
icônica da
Índia. Ela lutou contra
a colonização britânica.
É considerada uma heroína em seu país,
mas no Reino
Unido cha-mada de vilã. Ela se converteu em
“Raní”,
líder de Jhansi
ao se
casar
com
o Marajá Gangadhar
Rao
em 1842. |
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Em 1858 os hindus
e mulçumanos se
uniram
contra
os britânicos
e a Raní
teve uma
participação ativa na luta.
Raní Laxmi Bai
foi
capturada duas
vezes
pelos
seus
inimigos, mas
conseguiu escapar
em ambas oca-siões.
Ela morreu enfrentando
seus
perseguidores. |
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07
- Amanitore
Amanitore
foi uma grande guerreira e
co-governou seu reino
com
um
homem
que,
de acordo com
histo-riadores,
não se
sabe se foi seu
marido
ou
filho.
Seu governo começou no ano 1 A.C. |
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Entre seus feitos
principais estão a
restauração de
templos
tradicionais
destruídos
pelos romanos, a
construção
de edifícios
e de reservas de água para
seu povo. Durante seu governo,
a economia
foi prós-pera.
Amanitore
foi tão importante para
sua
época que
quando morreu
foi enterrada
em
sua própria pirâmide.
Ela também é mencionada na Bíblia. |
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08
- Zenóbia
Foi a Rainha do
Império de Palmira (Síria)
durante
o
século III.
Zenóbia
era de família nobre e chegou
ao poder depois da morte
do seu
esposo
Odenato,
que foi assassinado. |
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O
Império Romano
passava por um
momento
turbu-lento no ano
de
260 D.C. e
Zenóbia
soube
aproveitar a situação.
Sob seu comando,
o exército conquistou
parte
da Síria,
Egito
e
Ásia Menor
e se
declarou
inde-pendente
de Roma.
Os romanos capturaram
Zenóbia e
seu
filho e,
ainda
que a causa de
sua
morte
seja
desconhecida,
há
duas
teorias
muito
populares:
a de que eles foram
apresentados como
troféus de
guerra e
a
que eles se suicidaram. |
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09
- Mãe Lü
Mãe Lü
foi a cabeça de uma rebelião
contra a dinas-tia Xin na
China antiga.
Um
Imperador chamado
Wang Mang
tomou
o trono e
implementou
reformas reprovadas pela população.
Ela
liderou a
restauração da dinastia
Han
e suas tra-dições. |
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Os seguidores da
Mãe Lü
pintavam as
sobrancelhas
para parecerem
demônios
e por isso ganharam
o
apelido
de
“sobrancelhas
vermelhas”.
Camponeses e donos de terras se
uniram ao
conflito
que durou
seis
anos e terminou depois
da morte
do Imperador, quando a
dinastia Han
voltou ao poder. |
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10
- Nzinga de Ndongo
(Ana de Sousa)
A Rainha de Ndongo (atual
Angola)
nasceu em 1582 e
viveu
81 anos. Além de ser uma grande estrategista
militar,
Nzinga
era
conhecida
por sua grande beleza,
caráter e
inteligência. Foi um
símbolo de
resistência contra
o
domínio de Portugal,
que se
instalou
na atual
cidade
de Luanda para sequestrar
pessoas para torná-las
escravas. |
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Nzinga
era conselheira do seu irmão,
o Rei,
repre-sentante
diplomática
do
seu reino
diante
Portugal
e Rainha depois
da morte
do monarca.
Contra a tolerância que seu
irmão
tinha com
o
domí-nio português,
Nzinga
formou uma
aliança
para
der-rotar os
colonizadores
com
o apoio de
nações
africa-nas
e com os holandeses.
Foi Rainha até
sua morte e
manteve
seu território
independente
e respeitado por Portugal. |
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