FEB - Força Expedicionária Brasileira
 
Colaboração da Poetisa e amiga Simone Borba Pinheiro
 

Recebi em 20/05/2012

 

Esta História não pode, como desejam alguns, ser reescrita, ela já está honro-samente gravada.

A “cobra fumou” e o “senta pua” também  soou alto bom som e voou...

Salve! Pracinhas Brasileiros e seus Superiores que honraram o sentimento nacio-nal.

Salve! O Poeta Guilherme de Almeida e o Maestro Spartaco Rossi, ambos paulis-tas, autores da Canção do Expedicionário, que eternizou também a luta.

Segue a letra para reflexão especialmente para Magistrados Brasileiros para que entendam o sentido nacional do Sinal da Cruz.


Ó minha terra querida... Da Senhora Aparecida e do Senhor do Bonfim!

Acompanhe o canto com as belas imagens do último link indicado.

Pistóia

Monumento que abriga a chama eter-na em homenagem aos soldados mor-tos

Foto pessoal em 1997 não traduz a emoção que ali senti como brasileira, que sentimos os quatro que lá estavam, no muro que o circunda gravados os nomes dos soldados brasileiros...

Verdadeiros Heróis Nacionais...
sepultados no Cemitério de Pistóia e depois transladados para o Monumento Nacional no Rio de Janeiro.

Mas a chama lá também continua acesa.

A “invasão
” brasileira na Itália não começou recentemente, com a vinda de brasi-leiros que buscavam melhores oportunidades na Europa a partir da década de 1970.

Começou muito antes, com a vinda dos soldados da Força Expedicionária Brasi-leira (FEB) no ano de 1944, já no final da II Guerra Mundial.

Junto às tropas dos exércitos aliados, estes bravos brasileiros ajudaram a expulsar as tropas nazistas do norte da Itália e a por fim a uma guerra sangrenta que arrasou grande parte da Europa no meio do século passado.

Daqueles 25.334 soldados que deixaram o Brasil para lutar na Europa, 467 não voltaram.

Tombaram em combate nas montanhas dos Apeninos, região montanhosa da Itália central, onde se travaram inúmeras batalhas sangrentas entre as tropas brasileiras e as tropas nazistas que controlavam a área.

Em memória a estes heróis nacionais, foi fundado em 1945 nas cercanias da cida-de toscana de Pistóia, na Itália, um cemitério militar brasileiro e posteriormente um monumento, que marcarão para sempre a epopeia daqueles brasileiros na Europa.

Sargento Miguel Pereira

1945: Sargento Miguel Pereira hasteando a Ban-deira Nacional brasileira

Entrevista com o Administrador do Monumento - Mario Pereira
(
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CANÇÃO Da F. E. B. Na ITÁLIA - 1944

Políticos e governantes deveriam ouvi-lo todas as manhãs, quando acordassem.
 
Linda Canção!!! Lástima que hoje tão poucos dela se recordem.

Eles desembarcaram na Itália, cantando essa canção!

A música é do maestro Spartaco Rossi e o poema de Guilherme de Almeida.

A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens, que lutou ao lado dos Aliados na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.

Constituída inicialmente por uma Divisão de Infantaria, acabou por abranger todas as Forças Militares Brasileiras que participaram do conflito.

Adotou como lema “A cobra está fumando”, em alusão ao que se dizia à época, que seria “Mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra”.
 

Canção Do Expedicionário
Exército Brasileiro
Se desejar escutar a Canção
Clique Aqui

Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Do pampa, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.


Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!


Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Você sabe de onde eu venho?
E de uma Pátria que eu tenho
No bojo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacarandá,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.


Venho de além desse monte
Que ainda azula no horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz!


Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil