Esta História não pode, como desejam alguns, ser reescrita, ela já está honro-samente gravada.
A “cobra
fumou” e o
“senta pua” também soou alto bom som
e voou...
Salve! Pracinhas Brasileiros e seus Superiores que honraram o sentimento nacio-nal.
Salve! O Poeta Guilherme de
Almeida e o Maestro Spartaco Rossi, ambos paulis-tas, autores da Canção do Expedicionário, que eternizou também a luta.
Segue a letra para
reflexão especialmente para
Magistrados
Brasileiros para
que entendam o sentido nacional do
Sinal da Cruz.
Ó minha terra querida... Da Senhora Aparecida e do Senhor do Bonfim!
Acompanhe o canto com as belas imagens do último link indicado.
Pistóia |
|
Monumento que abriga a chama
eter-na em homenagem aos
soldados mor-tos |
Foto pessoal em 1997 não
traduz a emoção que ali senti como brasileira, que sentimos os quatro que lá estavam,
no muro que o circunda gravados os nomes dos soldados brasileiros...
Verdadeiros Heróis Nacionais...
sepultados
no
Cemitério de Pistóia
e
depois
transladados para o Monumento Nacional no Rio de Janeiro.
Mas a chama lá também continua acesa.
A
“invasão” brasileira na Itália não começou recentemente, com a vinda de
brasi-leiros que buscavam melhores oportunidades na Europa a partir da década de 1970.
Começou muito antes, com a vinda dos soldados da
Força Expedicionária Brasi-leira (FEB)
no ano de 1944, já no final da II Guerra Mundial.
Junto às tropas dos exércitos aliados, estes bravos brasileiros
ajudaram a expulsar as tropas nazistas do norte da Itália e a por fim a uma guerra
sangrenta que arrasou grande parte da Europa no meio do século passado.
Daqueles 25.334 soldados que deixaram o Brasil para lutar na Europa, 467 não voltaram.
Tombaram em combate nas montanhas dos Apeninos, região montanhosa da Itália
central, onde se travaram inúmeras batalhas sangrentas entre as tropas brasileiras e as tropas nazistas que controlavam a área.
Em memória a estes heróis nacionais, foi fundado em 1945 nas cercanias da
cida-de toscana de Pistóia, na Itália, um cemitério militar brasileiro e posteriormente um monumento, que marcarão para sempre a epopeia daqueles
brasileiros na Europa.
Sargento
Miguel Pereira |
|
1945: Sargento Miguel Pereira hasteando a Ban-deira Nacional brasileira |
Entrevista com o Administrador do Monumento - Mario Pereira
(Site está desativado)
CANÇÃO Da F. E. B. Na ITÁLIA - 1944 |
Políticos e governantes deveriam
ouvi-lo todas as manhãs, quando acordassem.
Linda Canção!!! Lástima que hoje tão poucos dela se recordem.
Eles desembarcaram na Itália, cantando essa canção!
A música é do maestro Spartaco Rossi e o poema de Guilherme de Almeida.
A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar
brasileira de 25.334 homens, que lutou ao lado dos Aliados na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.
Constituída inicialmente por uma Divisão de Infantaria, acabou por abranger todas as
Forças Militares Brasileiras que participaram do conflito.
Adotou como lema
“A cobra está fumando”, em alusão ao que se dizia
à época, que seria “Mais
fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra”.
Você sabe de onde eu venho? Venho do morro, do Engenho, Das selvas, dos cafezais, Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco, Dois é bom, três é demais, Venho das praias sedosas, Das montanhas alterosas, Do pampa, do seringal,
Das margens crespas dos rios, Dos verdes mares bravios Da minha terra natal. Por mais terras que eu percorra, Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá; Sem que leve por divisa Esse “V” que simboliza A vitória que virá: Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal, A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil.
Eu venho da minha terra, Da casa branca da serra E do luar do sertão; Venho da minha Maria Cujo nome principia Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema, Lábios de mel de Iracema Estendidos para mim.
Ó minha terra querida Da Senhora Aparecida E do Senhor do Bonfim!
Por mais terras que eu percorra, Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa Esse “V” que simboliza A vitória que virá: Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal,
A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil. Você sabe de onde eu venho? E de uma Pátria que eu tenho No bojo do meu violão;
Que de viver em meu peito Foi até tomando jeito De um enorme coração. Deixei lá atrás meu terreno, Meu limão, meu limoeiro, Meu pé de jacarandá,
Minha casa pequenina Lá no alto da colina, Onde canta o sabiá.
Por mais terras que eu percorra, Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa Esse “V” que simboliza A vitória que virá: Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal,
A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil.
Venho de além desse monte Que ainda azula no horizonte, Onde o nosso amor nasceu; Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado, De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo, Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz, Cheio de estrelas prateadas Que se ajoelham deslumbradas, Fazendo o sinal da Cruz!
Por mais terras que eu percorra, Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa Esse “V” que simboliza A vitória que virá: Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal,
A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil
|