1
Nas paragens da história o passado
é de guerras, pesar e alegria,
é vitória pousando suas asas
sobre o verde da paz que nos guia.
Assim foi que nos tempos escuros,
da conquista apoiada ao canhão
novos povos plantaram seu berço,
homens livres, na planta do chão.
(Estribilho)
Amazonas de bravos que doam,
sem orgulho nem falsa nobreza
aos que sonham, teu canto de lenda,
aos que lutam, mais vida e riqueza.
2
Hoje o tempo se faz claridade,
só triunfa a esperança que luta,
não há mais o mistério e das matas
um rumor de alvorada se escuta.
A palavra em ação se transforma
e a bandeira que nasce do povo
liberdade há de ter seu plano,
os grilhões destruindo de novo.
(Estribilho)
Amazonas de bravos que doam,
sem orgulho nem falsa nobreza
aos que sonham, teu canto de lenda,
aos que lutam, mais vida e riqueza
3
Tão radioso amanhece o futuro
nestes rios de pranto selvagem,
que os tambores da glória despertam
ao clarão de uma eterna paisagem.
Mas viver é destino dos fortes,
nos ensina, lutando, a floresta,
pela vida que vibra em seus ramos,
pelas aves, sua cores, sua festa.
(Estribilho)
Amazonas de bravos que doam,
sem orgulho nem falsa nobreza
aos que sonham, teu canto de lenda,
aos que lutam, mais vida e riqueza.
|