Cérebro começa a mudar 34 anos antes dos
primeiros sintomas, diz estudo |
Cérebro |
© 13_Phunkod/shutterstock 13_Phunkod/shutterstock |
O
Alzheimer é
caracterizado por um declínio progressivo da função cogni-tiva, isto
é, memória, pensamento, linguagem e capacidade de aprender.
A doença, segundo a
Organização Mundial da Saúde
(OMS),
afeta 50 milhões de pessoas no mundo e é mais comum após os 65 anos
de idade.
Cérebro |
© Naeblys/shutterstock Naeblys/shutterstock |
A ciência ainda
não encontrou uma cura para o
Alzheimer,
mas já se sabe que detectar precocemente a doença ajuda a minimizar
os sintomas.
Portanto, é de grande
importância uma recente descoberta que aponta que o cérebro de uma
pessoa com Alzheimer
apresenta mudanças 34 anos antes dos primeiros sinais.
Cérebro de uma pessoa com Alzheimer |
Publicado no
periódico científico Frontiers
in Aging Neuroscience, o novo
estudo mostrou que mudanças químicas e anatômicas no cérebro de
paci-entes com Alzheimer
ocorrem décadas antes do surgimento dos sintomas.
Várias Imagens do Cérebro |
© haydenbird/istock haydenbird/istock |
De acordo com a
pesquisa, uma das alterações que ocorrem mais de 30 anos antes dos
sintomas são os níveis da
proteína Tau, um dos
principais indicadores da doença.
Outras mudanças, como as que
acontece no lobo temporal, surgem cerca de 9 anos antes dos sinais
iniciais.
Em ambos os casos, exames
periódicos já poderiam identificar as alte-rações.
Cérebro |
© Jolygon/shutterstock Jolygon/shutterstock |
Para chegar à
conclusão, pesquisadores da
Universidade Johns Hopkins,
nos EUA, revisou registros médicos de 290 pessoas com idade média de
40 anos com histórico de
Alzheimer
na família.
Foi possível verificar, por
meio de exames realizados entre 1995 e 2013, que os pacientes que
foram diagnosticados com
Alzheimer ao fim dos testes, apresentavam
sinais de comprometimento cognitivo até 15 anos antes do início de
qualquer sintoma, além de alterações nos níveis altos da
proteína Tau
e no lobo temporal.
Os cientistas afirmam que a
descoberta é importante porque pode abrir portas para criação de
melhores exames para diagnosticar o
Alzheimer
o quanto antes, garantindo ao paciente maior qualidade de vida e
possi-bilidade de conhecer e explorar todas as opções de tratamento
para a doença.
Para mais conhecimento acesse o Link abaixo |
Fonte:
https://www.vix.com/pt/saude/572335/sentir-sono-durante-o-dia-com-frequencia-pode-ser-sinal-de-alzheimer-no-futuro
Sentir sono durante o dia pode ser
sinal de Alzheimer no futuro |
A sonolência
durante o dia pode ser um sinal de
Alzheimer no futuro, de acordo
com um estudo publicado na
revista científica JAMA Neurology.
Esta declaração é baseada em
uma pesquisa realizada com mais de 2900 pessoas na
Clínica Mayo,
em Minnesota, Estados Unidos.
Sonolência diurna é sinal de
Alzheimer? |
“A
sonolência diurna excessiva foi associada a um aumento no acú-mulo
de amiloide em pessoas idosas sem demência”,
disseram os médicos no resumo do estudo.
“Isso
sugere que pessoas com sonolência diurna excessiva podem ser mais
vulneráveis às alterações patológicas associadas ao Alzheimer.”
A amiloide é a
proteína que, no Alzheimer,
se acumula no cérebro e estrangula as células nervosas.
Durante o sono, o cérebro
remove os depósitos de amiloide, por-tanto, se não houver um bom
descanso, essa proteína se acumula.
Nesta linha, os cientistas
confirmaram que as pessoas que relataram sono-lência diurna tinham
mais depósitos amiloides do que aquelas que não rela-taram esse
sintoma.
“A
identificação precoce de pacientes com sonolência diurna e o
trata-mento de distúrbios do sono poderia reduzir o acúmulo de
amiloides em grupos vulneráveis”,
escrevem os autores.
Neste fator reside a
importância da descoberta: prevenir o
Alzheimer,
co-nhecendo seus sinais.
Os ciclos do sono,
cientificamente chamados de ritmos circadia-nos, afetam muitas áreas
da vida.
Quando você não dorme bem, não
apenas acumula mais amiloide:
você também atrapalha a produção de neurotransmissores, como a
serotonina e a
dopamina,
o que afeta seu humor.
Além de seu papel contra o
Alzheimer, dormir bem favorece a concen-tração, mantém o metabolismo
em ordem, promove a criatividade, com-bate a depressão e é benéfico
na prevenção de doenças cardíaca.
Alzheimer não aparece só com falta
de memória:
há outros sintomas pouco conhecidos |
Para mais conhecimento acesse o Link abaixor |
Fonte:
https://www.vix.com/pt/saude/569720/alzheimer-nao-aparece-so-com-falta-de-memoria-ha-outros-sintomas-pouco-conhecidos
Doença ainda sem
cura, o
Alzheimer é uma condição degenerativa pro-gressiva que
provoca o declínio de funções cognitivas, reduz a capacidade de
trabalho e relação social e interfere no comportamento e na
perso-nalidade.
A falta de memória é o sintoma
mais conhecido do Alzheimer,
mas outros sinais – alguns até mesmo aparentemente banais - podem
ser considerados indícios precoces da condição.
Sintomas pouco conhecidos de
Alzheimer |
De acordo com um
estudo realizado pela
Universidade da Califórnia,
EUA, o comportamento e a personalidade geralmente mudam com o avanço
do
Alzheimer.
Mudanças bruscas de humor,
irritação e instabilidade emocional podem, portanto, ser sinais da
doença.
Isolamento social, fuga de
atividades ou afastamento do trabalho, por difi-culdade de acompanhar
processos que antes eram naturais, também são sintomas de início de
Alzheimer, segundo informações
do Alzheimer's As-sociation.
Ainda de acordo com a
associação, o
Alzheimer pode ser sinalizado por problemas na
compreensão de imagens visuais: dificuldade para ler, deter-minar
distâncias, cores ou contrastes também pode ser indícios precoce de
demência.
Sonolência excessiva durante o
dia pode indicar Alzheimer,
diz uma pes-quisa feita com mais de 2.900 pessoas e
publicada na revista
científica JAMA Neurology.
A vontade de dormir no período
noturno foi associada a um aumento do
acúmulo de amiloides,
uma proteína que, na doença, estrangula as células nervosas no
cérebro.
Senso ruim de direção e
dificuldade em formar um mapa mental de am-bientes, caminhos e
trajetos, pode ser o primeiro sintoma que indica que uma pessoa terá
Alzheimer
no futuro, aponta um
estudo conduzido pela Universidade de
Washington, EUA.
De acordo com um
trabalho científico da Brigham and
Women's Hospital, EUA,
sintomas de ansiedade na vida adulta podem ser um sinal de alerta
para o desenvolvimento de
Alzheimer
no futuro.
A dificuldade de contar
histórias, usar as mesmas palavras repetidamente e problemas para
ir direto ao ponto em um relato pode também ser um dos primeiros
sintomas de estágio inicial de
Alzheimer,
de acordo com
estudo do Hospital Geral de
Massachussets, EUA.
Se você tem sonhos violentos
com frequência, saiba que eles podem ser indícios de
Alzheimer
no futuro.
Nicholas Oscroft,
médico especialista em sono do
Papworth Hospital, em
Cambridge, afirma que sonhos com altos níveis de estresse, como se
você estivesse sendo perseguido ou atacado, podem ser sinal precoce
de uma doença neurodegenerativa.
Até mesmo sua capacidade de
sentir cheiros pode indicar uma possibilidade de desenvolver
Alzheimer,
de acordo com
pesquisa publicada pelo Journal of the American Geriatrics Society.
Isso porque o olfato é
indicativo de função cerebral e, portanto, quem tem dificuldade em
detectar e diferenciar cheiros também pode, no futuro, desenvolver a
doença.
O principal fator relacionado
ao
Alzheimer
é a idade, visto que após os 65 anos o risco de desenvolver a doença
dobra a cada cinco anos.
Além disso, marcadores
genéticos podem aumentar a incidência em alguns casos.
O tratamento principal do
Alzheimer consiste no uso de medicamentos inibidores da
acetilcolinesterase,
uma enzima que degrada a
molécula acetilcolina,
diretamente ligada aos processos de memória.
Também são administradas
fórmulas à base de cloridrato
de memantina, que tem função
protetora das células nervosas e melhoram o sistema cogni-tivo.
É isto que deve saber quem tem
alguém
com Alzheimer na família |
Para mais conhecimento acesse o Link abaixo |
Fonte:
https://www.vix.com/pt/saude/564864/e-isto-que-deve-saber-quem-tem-alguem-com-alzheimer-na-familia
O Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE)
calcula que no Brasil pelo menos 1,2 milhão de pessoas sofrem de
Alzheimer,
doença neurodege-nerativa que afeta diretamente o cérebro de modo
lento e progressivo.
Pouco a pouco, as funções
cognitivas dos pacientes com
Alzheimer são destruídas, afetando
atenção, memória, inteligência e linguagem.
Ainda não existe cura para a
doença e quem convive com uma pessoa por-tadora da condição sabe que
ela é bastante desafiadora e transforma o ambiente familiar.
A perda de memória no
Alzheimer
vai dos fatos mais recentes para os mais antigos.
A pessoa pode não se lembrar
de algo que ocorreu há uma hora, mas é capaz de contar com detalhes
algo que aconteceu muitos anos atrás, explica
Mario Louzã,
médico psicanalista do
Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas,
em São Paulo.
Os danos são irreversíveis e
alteram todo o funcionamento intelec-tual, afetivo, comportamental e
até mesmo físico da pessoa.
O paciente perde a capacidade
de pensar, aprender, lembrar, se comunicar e realizar suas
atividades com autonomia, necessitando de cuidados cons-tantes.
Como conviver com uma pessoa com
Alzheimer |
Como o
Alzheimer
não afeta as pessoas exatamente da mesma forma, os cuidados com o
paciente vão depender muito de sua idade e de suas dificuldades
próprias.
No caso de pessoas mais jovens
(mais raro),
que ainda atuam profissional-mente e têm certa autonomia, o indicado
é que elas continuem produzindo e mantenham a rotina normal até que
a evolução da doença aponte para o contrário.
Quando os sintomas do
Alzheimer ainda são leves, é indicado que o paci-ente realize
passeios, frequente ambientes públicos e mantenha a sociali-zação.
As medidas podem diminuir o
estresse e a ansiedade que acompanham a doença.
No dia a dia, é recomendável
evitar cobrar decisões constantes do pacien-te.
Mesmo as mais simples, como
opções mais restritas de peças de roupas a usar ou escolhas mais
limitadas de alimentos nas refeições.
É válido ainda manter relógios
por perto e janelas abertas para uma maior noção da passagem do
tempo.
O paciente com
Alzheimer
não deve ser tratado como um inválido e, muito menos, como um bebê.
Ele deve ser estimulado a
colaborar com tarefas da casa e a exercitar a mente com jogos,
leitura, cursos e ocupações como jardinagem ou pintura, por
exemplo.
A manutenção de hábitos
antigos também é recomendável, mesmo quando paciente não responde da
mesma forma aos passatempos.
Ler jornais e revistas e ver
televisão pode ajudar, ainda que a pessoa não entenda completamente
o que está sendo apresentado.
Desde que, claro, a possível
falta de compreensão não cause ansie-dade ou estresse.
Em alguns casos, a evolução do
Alzheimer
pode fazer com que a pessoa tenha comportamentos agressivos.
Neste momento é fundamental
calma e atenção dos familiares, que devem tentar identificar as
causas das atitudes negativas e, consequentemente, procurar evitar
os gatilhos.
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