Alzheimer

Fonte: MSN - 14/07/2019


Cérebro começa a mudar 34 anos antes dos primeiros sintomas, diz estudo

Cérebro


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O Alzheimer é caracterizado por um declínio progressivo da função cogni-tiva, isto é, memória, pensamento, linguagem e capacidade de aprender.

A doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta 50 milhões de pessoas no mundo e é mais comum após os 65 anos de idade.

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A ciência ainda não encontrou uma cura para o Alzheimer, mas já se sabe que detectar precocemente a doença ajuda a minimizar os sintomas.

Portanto, é de grande importância uma recente descoberta que aponta que o cérebro de uma pessoa com Alzheimer apresenta mudanças 34 anos antes dos primeiros sinais.

Cérebro de uma pessoa com Alzheimer

Publicado no periódico científico Frontiers in Aging Neuroscience, o novo estudo mostrou que mudanças químicas e anatômicas no cérebro de paci-entes com Alzheimer ocorrem décadas antes do surgimento dos sintomas.

Várias Imagens do Cérebro


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De acordo com a pesquisa, uma das alterações que ocorrem mais de 30 anos antes dos sintomas são os níveis da proteína Tau, um dos principais indicadores da doença.

Outras mudanças, como as que acontece no lobo temporal, surgem cerca de 9 anos antes dos sinais iniciais.

Em ambos os casos, exames periódicos já poderiam identificar as alte-rações.

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Para chegar à conclusão, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, revisou registros médicos de 290 pessoas com idade média de 40 anos com histórico de Alzheimer na família.

Foi possível verificar, por meio de exames realizados entre 1995 e 2013, que os pacientes que foram diagnosticados com Alzheimer ao fim dos testes, apresentavam sinais de comprometimento cognitivo até 15 anos antes do início de qualquer sintoma, além de alterações nos níveis altos da proteína Tau e no lobo temporal.

Os cientistas afirmam que a descoberta é importante porque pode abrir portas para criação de melhores exames para diagnosticar o Alzheimer o quanto antes, garantindo ao paciente maior qualidade de vida e possi-bilidade de conhecer e explorar todas as opções de tratamento para a doença.

Dúvidas sobre Alzheimer

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Fonte: https://www.vix.com/pt/saude/572335/sentir-sono-durante-o-dia-com-frequencia-pode-ser-sinal-de-alzheimer-no-futuro

Sentir sono durante o dia pode ser sinal de Alzheimer no futuro

A sonolência durante o dia pode ser um sinal de Alzheimer no futuro, de acordo com um estudo publicado na revista científica JAMA Neurology.

Esta declaração é baseada em uma pesquisa realizada com mais de 2900 pessoas na Clínica Mayo, em Minnesota, Estados Unidos.

Sonolência diurna é sinal de Alzheimer?

A sonolência diurna excessiva foi associada a um aumento no acú-mulo de amiloide em pessoas idosas sem demência”, disseram os médicos no resumo do estudo.

Isso sugere que pessoas com sonolência diurna excessiva podem ser mais vulneráveis ​​às alterações patológicas associadas ao Alzheimer.

O papel da amiloide

A amiloide é a proteína que, no Alzheimer, se acumula no cérebro e estrangula as células nervosas.

Durante o sono, o cérebro remove os depósitos de amiloide, por-tanto, se não houver um bom descanso, essa proteína se acumula.

Nesta linha, os cientistas confirmaram que as pessoas que relataram sono-lência diurna tinham mais depósitos amiloides do que aquelas que não rela-taram esse sintoma.

A identificação precoce de pacientes com sonolência diurna e o trata-mento de distúrbios do sono poderia reduzir o acúmulo de amiloides em grupos vulneráveis”, escrevem os autores.

Neste fator reside a importância da descoberta: prevenir o Alzheimer, co-nhecendo seus sinais.

O valor do sono

Os ciclos do sono, cientificamente chamados de ritmos circadia-nos, afetam muitas áreas da vida.

Quando você não dorme bem, não apenas acumula mais amiloide: você também atrapalha a produção de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, o que afeta seu humor.

Além de seu papel contra o Alzheimer, dormir bem favorece a concen-tração, mantém o metabolismo em ordem, promove a criatividade, com-bate a depressão e é benéfico na prevenção de doenças cardíaca.

Alzheimer não aparece só com falta de memória:
há outros sintomas pouco conhecidos

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Fonte: https://www.vix.com/pt/saude/569720/alzheimer-nao-aparece-so-com-falta-de-memoria-ha-outros-sintomas-pouco-conhecidos

Doença ainda sem cura, o Alzheimer é uma condição degenerativa pro-gressiva que provoca o declínio de funções cognitivas, reduz a capacidade de trabalho e relação social e interfere no comportamento e na perso-nalidade.

A falta de memória é o sintoma mais conhecido do Alzheimer, mas outros sinais – alguns até mesmo aparentemente banais - podem ser considerados indícios precoces da condição.

Sintomas pouco conhecidos de Alzheimer

De acordo com um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, EUA, o comportamento e a personalidade geralmente mudam com o avanço do Alzheimer.

Mudanças bruscas de humor, irritação e instabilidade emocional podem, portanto, ser sinais da doença.

Isolamento social, fuga de atividades ou afastamento do trabalho, por difi-culdade de acompanhar processos que antes eram naturais, também são sintomas de início de Alzheimer, segundo informações do Alzheimer's As-sociation.

Ainda de acordo com a associação, o Alzheimer pode ser sinalizado por problemas na compreensão de imagens visuais: dificuldade para ler, deter-minar distâncias, cores ou contrastes também pode ser indícios precoce de demência.

Sonolência excessiva durante o dia pode indicar Alzheimer, diz uma pes-quisa feita com mais de 2.900 pessoas e publicada na revista científica JAMA Neurology.

A vontade de dormir no período noturno foi associada a um aumento do acúmulo de amiloides, uma proteína que, na doença, estrangula as células nervosas no cérebro.

Senso ruim de direção e dificuldade em formar um mapa mental de am-bientes, caminhos e trajetos, pode ser o primeiro sintoma que indica que uma pessoa terá Alzheimer no futuro, aponta um estudo conduzido pela Universidade de Washington, EUA.

De acordo com um trabalho científico da Brigham and Women's Hospital, EUA, sintomas de ansiedade na vida adulta podem ser um sinal de alerta para o desenvolvimento de Alzheimer no futuro.

A dificuldade de contar histórias, usar as mesmas palavras repetidamente e problemas para ir direto ao ponto em um relato pode também ser um dos primeiros sintomas de estágio inicial de Alzheimer, de acordo com estudo do Hospital Geral de Massachussets, EUA.

Se você tem sonhos violentos com frequência, saiba que eles podem ser indícios de Alzheimer no futuro.

Nicholas Oscroft, médico especialista em sono do Papworth Hospital, em Cambridge, afirma que sonhos com altos níveis de estresse, como se você estivesse sendo perseguido ou atacado, podem ser sinal precoce de uma doença neurodegenerativa.

Até mesmo sua capacidade de sentir cheiros pode indicar uma possibilidade de desenvolver Alzheimer, de acordo com pesquisa publicada pelo Journal of the American Geriatrics Society.

Isso porque o olfato é indicativo de função cerebral e, portanto, quem tem dificuldade em detectar e diferenciar cheiros também pode, no futuro, desenvolver a doença.

O principal fator relacionado ao Alzheimer é a idade, visto que após os 65 anos o risco de desenvolver a doença dobra a cada cinco anos.

Além disso, marcadores genéticos podem aumentar a incidência em alguns casos.

O tratamento principal do Alzheimer consiste no uso de medicamentos inibidores da acetilcolinesterase, uma enzima que degrada a molécula acetilcolina, diretamente ligada aos processos de memória.

Também são administradas fórmulas à base de cloridrato de memantina, que tem função protetora das células nervosas e melhoram o sistema cogni-tivo.

É isto que deve saber quem tem alguém
com Alzheimer na família

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Fonte: https://www.vix.com/pt/saude/564864/e-isto-que-deve-saber-quem-tem-alguem-com-alzheimer-na-familia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) calcula que no Brasil pelo menos 1,2 milhão de pessoas sofrem de Alzheimer, doença neurodege-nerativa que afeta diretamente o cérebro de modo lento e progressivo.

Pouco a pouco, as funções cognitivas dos pacientes com Alzheimer são destruídas, afetando atenção, memória, inteligência e linguagem.

Ainda não existe cura para a doença e quem convive com uma pessoa por-tadora da condição sabe que ela é bastante desafiadora e transforma o ambiente familiar.

A perda de memória no Alzheimer vai dos fatos mais recentes para os mais antigos.

A pessoa pode não se lembrar de algo que ocorreu há uma hora, mas é capaz de contar com detalhes algo que aconteceu muitos anos atrás, explica Mario Louzã, médico psicanalista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Os danos são irreversíveis e alteram todo o funcionamento intelec-tual, afetivo, comportamental e até mesmo físico da pessoa.

O paciente perde a capacidade de pensar, aprender, lembrar, se comunicar e realizar suas atividades com autonomia, necessitando de cuidados cons-tantes.

Como conviver com uma pessoa com Alzheimer

Como o Alzheimer não afeta as pessoas exatamente da mesma forma, os cuidados com o paciente vão depender muito de sua idade e de suas dificuldades próprias.

No caso de pessoas mais jovens (mais raro), que ainda atuam profissional-mente e têm certa autonomia, o indicado é que elas continuem produzindo e mantenham a rotina normal até que a evolução da doença aponte para o contrário.

Quando os sintomas do Alzheimer ainda são leves, é indicado que o paci-ente realize passeios, frequente ambientes públicos e mantenha a sociali-zação.

As medidas podem diminuir o estresse e a ansiedade que acompanham a doença.

No dia a dia, é recomendável evitar cobrar decisões constantes do pacien-te.

Mesmo as mais simples, como opções mais restritas de peças de roupas a usar ou escolhas mais limitadas de alimentos nas refeições.

É válido ainda manter relógios por perto e janelas abertas para uma maior noção da passagem do tempo.

O paciente com Alzheimer não deve ser tratado como um inválido e, muito menos, como um bebê.

Ele deve ser estimulado a colaborar com tarefas da casa e a exercitar a mente com jogos, leitura, cursos e ocupações como jardinagem ou pintura, por exemplo.

A manutenção de hábitos antigos também é recomendável, mesmo quando paciente não responde da mesma forma aos passatempos.

Ler jornais e revistas e ver televisão pode ajudar, ainda que a pessoa não entenda completamente o que está sendo apresentado.

Desde que, claro, a possível falta de compreensão não cause ansie-dade ou estresse.

Em alguns casos, a evolução do Alzheimer pode fazer com que a pessoa tenha comportamentos agressivos.

Neste momento é fundamental calma e atenção dos familiares, que devem tentar identificar as causas das atitudes negativas e, consequentemente, procurar evitar os gatilhos.