Dez Partes Do Corpo Sem As Quais Poderíamos Viver

Recebi em 22/11/2014
 
 
 
Dez Partes Do Corpo Sem As Quais Poderíamos Viver

Bruno Calzavara

Sabemos que o corpo é uma máquina (quase) perfeita e que cada órgão, tecido e célula funciona em perfeita harmonia para que estejamos aqui vivos e respirando há umas boas décadas.

O que não aprendemos nas aulas de biologia, porém, é que muitas – não “algumas”, “muitas” mesmo – partes do nosso corpo são dispensáveis.

Trata-se de um mero resquício de evolução ou simplesmente de um acessório que seu corpo possui, mas de que realmente não necessita para viver.

Ou seja, se você está precisando de dinheiro, que tal vender uma costela ex-tra?

10. Terceira Pálpebra

Essa pequena dobra no canto interno do olho que você vive coçando é uma sobra da chamada membrana nictitante – uma cobertura translúcida ainda presente em algumas aves, répteis, peixes, anfíbios e mamíferos.

A membrana desliza de um lado para outro para proteger o olho, mantendo a visibilidade.

Nos humanos, porém, ela já não possui mais essa função original.

9. Amígdalas

Esses tecidos na parte de trás da garganta servem para filtrar bactérias e vírus, mas são muito propensos a infecções.

Por isso que não é raro crianças terem que remover as amígdalas.

Felizmente, para os adultos, as amígdalas diminuem com a idade e, geral-mente, param de causar problemas.

8. Mamilos Masculinos

Esses acessórios estranhos e biologicamente inúteis existem nos homens por-que todos os fetos começam a ser feitos como fêmeas, até que o cromossomo Y entra em ação e transforma alguns deles em homens.

Os mamilos são uma lembrança desse momento único em nossas pré-vidas.

7. Apêndice

O apêndice é o exemplo clássico de órgão dispensável.

No entanto, enquanto você certamente pode viver sem ele (seu irmão e seu melhor amigo o fazem), estudos recentes sugerem que o órgão pode não ser tão inútil quanto se pensava.

Ele pode funcionar como armazenamento de bactérias benéficas cuja função é repovoar o intestino após uma doença levar embora as bactérias antigas.

6. Cóccix

Na base da nossa coluna vertebral, nós temos de três a cinco vértebras fundi-das juntas.

É o cóccix, uma peça de museu viva de quando ainda possuíamos rabos.

Obviamente, não precisamos mais disso hoje em dia.


5. Dentes do Siso

Apenas cerca de 5% de nós têm espaço para os dentes do siso, o que eventualmente obriga os 95% restantes a passar por uma série de temidas e dolorosas cirurgias.

Lá na época anterior à pasta de dente, quando ainda perdíamos nossos mo-lares, os dentes do siso eram úteis para ajudar na mastigação.

Hoje, nos dão uma boa desculpa para ficar uma semana em casa assistindo TV e tomando sorvete.


4. Costelas a Mais

Enquanto a maioria dos seres humanos tem 12 conjuntos de costelas, 0,5% das pessoas e todos os chimpanzés e gorilas possuem um par extra perto do pescoço.

A porcentagem parece pequena, mas se você converter para números abso-lutos, perceberá que 35 milhões de pessoas contam com mais costelas do que deveriam.

3. Canais Deferentes Femininos

As mulheres têm a sua própria resposta para os mamilos masculinos: canais espermáticos situados perto de seus ovários.

Nos homens, o ducto deferente é um canal muscular que conduz os esper-matozoides a partir do local onde eles são armazenados após serem pro-duzidos nos testículos.

A justificativa da presença destes na mulher é semelhante à do mamilos em homens.

No entanto, à medida que o feto do sexo feminino desenvolve, esses poten-ciais tubos murcham e se transformam em canais sem saída.


2. Músculo Eretor do Pelo

Estes mini músculos uma vez faziam crescer os pelos do corpo de nossos ancestrais para conservar o calor do organismo e para fazê-los parecerem maiores e mais ameaçadores para os inimigos.

Hoje, tudo o que fazem é nos dar arrepios.

1. Dedinho do pé

Nossos ancestrais mais parecidos com os macacos atuais do que conosco usavam todos os seus dedos do pé para se agarrar e se balançar nos galhos das árvores.

Mas, como sabemos, o homem moderno anda de pé e não mais fica se balançando de lá pra cá na copa das árvores.

Nós conseguimos permanecer em pé usando nosso dedão do pé e com uma pequena ajuda de seus três dedos vizinhos.

O quinto, lá da ponta, serve apenas para topar na quina dos móveis.

Colaboração da amiga Aliene Santos

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