Dez Partes Do Corpo Sem As Quais Poderíamos Viver
Bruno Calzavara |
Sabemos que o corpo é uma máquina (quase) perfeita e que
cada órgão, tecido e célula funciona em perfeita harmonia
para que estejamos aqui vivos e respirando há umas boas
décadas.
O que não aprendemos nas aulas de biologia,
porém, é que muitas – não “algumas”,
“muitas” mesmo – partes do
nosso corpo são dispensáveis.
Trata-se de um mero resquício de evolução ou simplesmente de
um acessório que seu corpo possui, mas de que realmente não
necessita para viver.
Ou
seja, se você está precisando de dinheiro, que tal vender
uma costela ex-tra?
Essa pequena dobra no canto interno do olho que você vive
coçando é uma sobra da chamada
membrana nictitante – uma cobertura translúcida ainda presente em algumas aves,
répteis, peixes, anfíbios e mamíferos.
A membrana desliza de um lado para outro para proteger o
olho, mantendo a visibilidade.
Nos humanos, porém, ela já não possui mais essa função
original.
Esses tecidos na parte de
trás da garganta
servem para filtrar bactérias e vírus, mas são muito
propensos a infecções.
Por isso que não é raro
crianças terem que remover as amígdalas.
Felizmente, para os
adultos, as amígdalas diminuem com a idade e, geral-mente,
param de causar problemas.
8. Mamilos Masculinos |
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Esses acessórios estranhos e biologicamente inúteis existem
nos homens por-que todos os fetos começam a ser feitos como
fêmeas, até que o cromossomo Y
entra em ação e transforma alguns deles em homens.
Os mamilos são uma lembrança desse momento único em nossas
pré-vidas.
O apêndice é o exemplo clássico de órgão dispensável.
No entanto, enquanto você certamente pode viver sem ele (seu
irmão e seu melhor amigo o fazem), estudos
recentes sugerem que o órgão pode não ser tão inútil quanto
se pensava.
Ele pode funcionar como armazenamento de bactérias benéficas
cuja função é repovoar o intestino após uma doença levar
embora as bactérias antigas.
6. Cóccix |
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Na base da nossa coluna vertebral, nós temos de três a cinco
vértebras fundi-das juntas.
É o cóccix, uma peça de museu viva de quando ainda
possuíamos rabos.
Obviamente, não precisamos mais disso hoje em dia.
5. Dentes do Siso |
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Apenas cerca de 5% de nós têm espaço para os dentes do siso,
o que eventualmente obriga os 95% restantes a passar por uma
série de temidas e dolorosas cirurgias.
Lá na época anterior à pasta de dente, quando ainda
perdíamos nossos mo-lares, os dentes do siso eram úteis para
ajudar na mastigação.
Hoje, nos dão uma boa desculpa para ficar uma semana em casa
assistindo TV e tomando sorvete.
4. Costelas a Mais | |
Enquanto a maioria dos seres humanos tem 12 conjuntos de
costelas, 0,5% das pessoas e todos os chimpanzés e gorilas
possuem um par extra perto do pescoço.
A porcentagem parece pequena, mas se você converter para
números abso-lutos, perceberá que 35 milhões de pessoas
contam com mais costelas do que
deveriam.
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3. Canais
Deferentes Femininos |
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As mulheres têm
a sua própria resposta para os mamilos masculinos: canais
espermáticos situados perto de seus ovários.
Nos homens, o ducto
deferente é um canal muscular que conduz os esper-matozoides
a partir do local onde eles são armazenados após serem
pro-duzidos nos testículos.
A justificativa da presença
destes na mulher é semelhante à do mamilos em homens.
No entanto, à medida que o
feto do sexo feminino desenvolve, esses poten-ciais tubos
murcham e se transformam em canais sem saída.
2.
Músculo Eretor do Pelo | |
Estes mini
músculos uma vez faziam crescer os pelos do corpo de nossos
ancestrais para conservar o calor do organismo e para
fazê-los parecerem maiores e mais ameaçadores para os
inimigos.
Hoje, tudo o que fazem é
nos dar arrepios.
1. Dedinho do pé |
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Nossos
ancestrais mais parecidos com os macacos atuais do que
conosco usavam todos os seus dedos do pé para se agarrar e
se balançar nos galhos das árvores.
Mas, como sabemos, o homem
moderno anda de pé e não mais fica se balançando de lá pra
cá na copa das árvores.
Nós conseguimos permanecer
em pé usando nosso dedão do pé e com
uma pequena ajuda de seus três dedos vizinhos.
O quinto, lá da ponta,
serve apenas para topar na quina dos móveis.
Colaboração da amiga Aliene Santos
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