Exu de
Umbanda, ou
Exu de Lei,
de acordo com a
Umbanda,
é um ti-po de espírito,
que pode estar em diversos níveis de luz, e que auxi-liam os trabalhos
espirituais, incorporando ou não nos médiuns, en-quanto trabalham na lei de
Umbanda.
Também estão
presentes na Jurema,
Omolokô,
Candomblé de
Cabo-clo, entre
outras religiões afro-brasileiras, ou em terreiros “traçados”
de Umbanda e Candomblé.
Não estão
presentes em terreiros de Candomblés puro, de nação, co-mo
Jeje Mahi,
Keto,
Angola,
Ijexá
e Nagô.
Nestes, apenas é
cultuado o orixá Exu, com o qual os Exus de lei não devem ser confundidos.
Pela influência
Católica na colonização e formação político-social do Brasil, o
Exu foi logo associado ao
Diabo mesmo nos primórdios da Umbanda.
Mesmo nos dias de
hoje, há pontos de Umbanda que remetem a esse sincretismo.
Uma vez, no
entanto, que a Umbanda não é uma religião essencial-mente maniqueísta, o
Exu, ainda que atue no polo “negativo”,
é considerado um ser benigno.
O Exu de Umbanda é
uma entidade espiritual,
supostamente o espíri-to de alguém que nasceu e morreu, portanto pertence ao
chamado povo de rua ou catiço.
A denominação Exu
pode ser aplicada tanto a espíritos masculinos, como femininos.
Exus femininos,
no entanto, também são mais especificamente desig-nados como
Pombagiras,
que são entidades que quando encarnadas, pertenceram ao gênero feminino, e
que por inúmeras razões foi agre-gada a uma das muitas linhas de
Exus mulheres,
passando a trabalhar na Umbanda desta forma.
Quando incorporam,
os Exus masculinos
costumam se caracterizar com
capas,
cartolas
e bengalas.
Mas não é
obrigatório que os médiuns se utilizem dessas vestimentas para a
incorporação.
Cada terreiro
trabalha de forma autônoma.
Alguns centros
uniformizam a roupa dos médiuns;
todos,
por exem-plo,
vestem branco.
Também existe um
outro tipo de entidade relacionada aos
Exus,
o Exu-mirim.
A ideia do
Exu de Umbanda
deriva do Orixá
de mesmo nome, no Candomblé, que era considerado o mensageiro dos demais
Orixás.
Sua identificação
histórica com o diabo cristão se estabeleceu não por conta de suas
características funcionais, mas devido a aspectos de sua aparência.
Uma vez que o
Exu
da religião Iorubá
é uma divindade do fogo, à qual eram atribuídos chifres, membro viril e
sexualidade sem freios, aca-bou-se por relacionar sua figura a de um
demônio.
Uma vez que a
Umbanda foi criada a partir do Kardecismo,
conforme Zélio
Fernandino de Morais,
os Exus
passaram a ser vistos na teologia umbandista
como agentes da lei do
karma, conceito
presente em ou-tras religiões predecessoras.
Os
Exus
seriam assim, para esta visão umbandista, seres elementares, isto é,
espíritos em evolução espiritual dentro de determinadas fun-ções cármicas.
A partir daí
surgiu-se a nomenclatura “Exu
batizado”, para se
referir aos Exus
de lei, e “Exu
pagão”, para se
referir, na verdade, a
quium-bas.
Para algumas
tradições umbandistas,
um Exu
estaria em patamar
in-ferior,
mas para outras,
seriam entidades
espirituais com a mesma evolução das demais entidades,
como Caboclos
e Pretos-Velhos,
ape-nas posicionado em uma linha de trabalho diferente.
Atuariam os
Exus,
bem como
Pombagiras e
Exus-mirins,
em um plano espiritual muito denso, tendo mais liberdade de trânsito que as
demais entidades, e podendo assim conhecer e resolver melhor as
ne-cessidades humanas mais imediatas.
Os Exus mais
evoluídos são chamados de “Exus
cabeças de legião”,
que são sete, e comandam uma legião espiritual.
Exu
Sete Encruzilhadas:
Serventia direta de
Orixalá.
Exu Tranca-Rua:
Serventia direta de Ogum.
Exu Marabô:
Serventia direta de Oxossi.
Exu Gira mundo:
Serventia direta de Xangô.
Exu Pinga Fogo:
Serventia direta de Yorimá.
Exu Tiriri:
Serventia direta de Yori.
Pombagira:
Serventia direta de Yemanjá.
Essas legiões se
subdividem em
planos,
subplanos,
grupos,
subgrupos
e colunas.
Cada uma dessas
subdivisões atende por um nome, mais ou menos es-pecífico.
Assim, por
exemplo, os espíritos que se autodenominam da falange de João Caveira, na
verdade são uma subdivisão de Exu Caveira.
Fonte: Wikipédia
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E como
sempre vem abrindo e limpando os caminhos.
Yansã
e Xangô.
Casal do dendê.
E como sempre vem
esquentando, aquecendo e movendo as borbole-tas no estômago.
Yansã
trás o amor,
a força,
a guerra
e o ataque.
Xangô
logo atrás vem
trazendo a Justiça.
Quem deve paga.
Quem merece?
RECEBE.
Exu o próprio
mensageiro.
Vem quebrando e
mostrando quem é quem.
Aliás, se a
máscara não cair quem arranca é ele.
Os três vem.
Os três vão.
Se segure porquê a
lei do retorno está próxima de chegar.
E quem viveu a
fazer o mal... muito cuidado porquê é hora de colher os frutos que você
mesmo plantou.
E aqueles que
sofreram a injustiça na pele.
Aguarde.
Pois será Xangô
quem fará a justiça por todos nós.
Ervas:
Vassourinha,
Fumo,
Babosa,
Tiririca,
Bananeira,
Pinhão roxo,
Vence-demandas,
Comigo-ninguém-pode,
Jurubeba,
Urtiga,
Amendo-eira,
Bambu,
entre outras.
Kawo
Kabiesile
Heparrey Oyá
Alupô
Exu
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As oferendas para Exu, Orixá
conhecido por comer de tudo, são en-tregues do lado de fora, na rua.
Seu lugar favorito são
as encruzilhadas, o cruzamento de três estra-das.
As cerimônias
religiosas, essas, sim, são no mais das vezes privadas.
Que tipo de oferenda
para Exu?
Milho amarelo com
azeite-de-dendê.
Outros ingredientes
apreciados por ele são mel, galo e bode de pêlo escuro.
O que fazer depois com
as oferendas?
Caso faça as oferendas em
casa, deixe por 3 dias e depois despache.
Não há a necessidade
de despachar as vasilhas junto, porque após 3 dias, não há mais nada ali a não
ser lixo.
Você pode colocar na
folha de mamona ou bananeira e despachar num matinho.
Área de atuação
Persistente, o mensageiro dos
Orixás ajuda a superar obstáculos em diversas áreas.
Como fazer uma comida
para Exu?
Cozinha-se o feijão em água.
Depois, mistura-se num
refogado de cebola raladas, camarão seco so-cado, Azeite de Dendê e água, por
cima, adiciona-se farinha de man-dioca, fazendo um pirão e coloca-se num oberó.
Quais são as frutas de
Exu?
Figo, morango, maçã vermelha.
Elas protegem os
terreiros de Umbanda e seus médiuns.
Qual Exu bebe cerveja?
Cada um deles tem sua bebida
e comida preferida, indo desde a já famosa farofa, cachaça e a cerveja, até
vinhos e uísques refinados.
Pode dar pinga para
Exu?
Exu costuma ser honrado nesse
processo, mas também, em ocasiões específicas de oferenda, em que se lhe dá
cachaça/aguardente, licor de canela, ou mesmo cidra e champanhe.
Porque os Exus dão
gargalhadas?
Os Exus gargalham não apenas
por alegria.
Suas gostosas
gargalhadas são também potentes mantras desagrega-doras de energias deletérias,
emitidos com o intuito de equilibrar especialmente pessoas e ambientes.
Como acender vela pra
Exu?
A vela pode ser acesa aos
Exus em locais abertos, como áreas de serviço, salas e áreas sociais da casa ou
apartamento.
Não acender velas para
Exus no banheiro ou no quarto de dormir.
Pode ser em mesa comum
ou móvel com altura sempre abaixo da ca-beça.
Qual a Saudação para o
Exu?
Laroye, Exu!
A expressão Laroye, Exu (ou Laroiê, Exu) é usada como saudação à entidade e pode
ser traduzida como “Salve, mensageiro”.
O uso mais comum
acontece em rituais de Candomblé e Umbanda.
É originada da língua
iorubá, grupo étnico africano da região da Ni-géria.
Fonte: Google e Páginas da Internet
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