Ibeiji,
o único Orixá permanentemente duplo.
É formado por duas
entidades distintas e sua função básica é indicar a contradição, os opostos
que coexistem.
Num plano mais
terreno, por ser criança.
A ele é associado
a tudo o que se inicia: a nascente de um rio, o ger-minar das plantas, o
nascimento de um ser humano.
No dia de Ibeiji,
27 de setembro
(o mesmo de Cosme
e Damião,
com quem são sincretizados),
é costume as casas de culto abrirem suas portas e oferecerem mesas fartas de
doces e comidas para as
cria-nças,
elevadas à condição de representantes na terra do Orixá.
Regem a falange
das crianças que trabalham na Umbanda.
Cor:
Rosa e
azul (branco,
colorido).
Fio de Contas:
No
Candomblé,
contas
e
miçangas leitosas
coloridas.
Ervas:
Abre-caminhos,
Alecrim,
Alfazema,
Amoreira,
Anil,
Benjoim,
Cajá,
Camomila,
Capim limão,
Colônia,
Erva-cidreira,
Erva doce,
Fruta de Conde,
Hortelão,
Jasmim,
Lírio,
Morango,
Parreira,
Pitan-gueira,
Rosa,
Tangerina,
entre outras.
Símbolo:
Gêmeos.
Pontos da Natureza:
Jardins,
praias,
cachoeiras,
matas.
Flores:
Margaridas,
rosa mariquinha.
Essências:
De
frutas.
Pedras:
Quartzo
rosa.
Metal:
Estanho.
Saúde:
Alergias,
anginas,
problemas de nariz,
raquitismo,
acidentes.
Planeta:
Mercúrio.
Dia da Semana:
Domingo.
Elemento:
Fogo.
Xacra:
Todos,
especialmente o Laríngeo.
Saudação:
Oni
Beijada.
Bebida:
Guaraná (Suco
de frutas,
água de coco,
água com mel,
água com açúcar,
caldo de cana).
Animais: Animais
de estimação.
Comidas:
Caruru,
doces
e
frutas.
Numero:
2.
Data Comemorativa:
27 de Setembro.
Sincretismo:
São
Cosme e São Damião.
Incompatibilidades:
Coisas de Exu,
Morte,
Assovio.
Zelar
pelo Parto e
Infância.
Promover o amor (união).
Como Os Irmãos
Ibeiji Viraram Orixá |
Existia num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos.
Os problemas mais
difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pedi-am doces balas e
brinquedos.
Esses meninos
faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando pró-ximos a uma cachoeira,
um deles caiu no rio e morreu afogado.
Todos do reino
ficaram muito tristes pela morte do príncipe.
O gêmeo que
sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do
seu irmão, pedia sempre a
orumilá
que o levasse para perto do irmão.
Sensibilizado pelo
pedido, orumilá
resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra
duas imagens de barro.
Desde então, todos
que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus
pedidos atendidos.
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