São
geralmente espíritos de civilizações primitivas, tais como índios:
Íncas,
Maias,
Astecas
e afins.
Foram espíritos de
terras recém formadas e descobertas, eles forma-ram sociedades (tribos
e
aldeias),
com perfeita organização estrutu-ral, tudo era fabricados por eles, desde o
cultivo de alimentos até a moradia.
Como foram
primitivos conhecem bem tudo que vem da terra, assim os caboclos são
os melhores guias para
ensinar a
importância das er-vas e dos alimentos vindos da terra, além de sua
utilização.
Assim como os
Preto-Velhos,
possuem grande elevação espiritual, e trabalham "incorporados"
a seus médiuns na Umbanda, dando passes e consultas, em busca de sua
elevação espiritual.
São subordinados
aos Orixás,
o que lhes concede uma força mestra na sua personalidade e forma de
trabalho, igual aos
Preto-Velhos.
Quando falamos na
personalidade de um caboclo ou de qualquer ou-tro guia, estamos nos
referindo a sua forma de trabalho.
Costumam usar
durante as giras, penachos e fumam charutos.
Falam de forma
rústica lembrando sua forma primitiva de ser, dessa forma mostram através de
suas danças muita beleza, própria dessa linha.
Os
caboclos, são muito conhecidos na umbanda, pelos seus passes ali-viadores e
relaxantes, pela sua inteligência quanto a doenças, e por muitas outras
coisas.
Todo caboclo tem
uma vibração originária de Orixá masculino e toda cabocla tem uma vibração
originária de Orixá feminino,
mas como fa-lange,
eles(as) podem penetrar em todas as vibrações de Orixás e do Oriente.
Para explicar
melhor, citaremos o exemplo da
Cabocla Jurema:
Toda Cabocla
Jurema tem
vibração originária de
Iansã,
mas podere-mos encontrar a mesma entidade trabalhando em outras vibrações
como Jurema da
Praia, na
vibração de Iemanjá.
Jurema da
Cachoeira, na
vibração de Oxum.
Jurema da Mata,
na vibração de
Oxossi, e assim
sucessivamente.
É a mesma
entidade, com vibração originária de Iansã, penetrando em outras vibrações
de Orixás.
São os
nossos amados Caboclos os legítimos representantes da Um-banda, eles se
dividem em diversas tribos, de diversos lugares for-mando aldeias, eles vêm
de todos os lugares para nos trazer paz e saúde, pois através de seus
passes, de suas ervas santas conseguem curar diversos males materiais e
espirituais.
A morada dos
Caboclos é a mata,
onde recebem suas oferendas, sua cor é o
verde transparente para
as Caboclas, é verde
leitoso para os Caboclos,
gostam de todas as frutas, de milho, do vinho tinto (para
eles representa o sangue de Cristo),
gostam de tomar
sumo de ervas
e apreciam o
coco com vinho e
mel.
Existem
falanges
de caçadores,
de guerreiros,
de feiticeiros, de justi-ceiros; são eles
trabalhadores de
Umbanda e Chefes
de terreiros.
As vezes os
Caboclos
são confundidos com o
Orixá Oxossi,
mas eles são simplesmente trabalhadores da
Umbanda
que pertencem a
linha de Oxossi,
embora sua
irradiação possa ser de outro Orixá.
A sessão de
Caboclos é muito alegre, lembra as festas da tribo.
Eles cantam em
volta do axé da casa como se estivessem em volta da fogueira sagrada, como
faziam em suas aldeias.
Tudo para os
Caboclos é motivo de festa como casamento, batizado, dia de caçar,
reconhecimento de mais um guerreiro, a volta de uma caçada.
Assim como os
Preto-Velhos,
possuem grande elevação espiritual, e trabalham “incorporados”
a seus médiuns na
Umbanda, dando passes e consultas, em busca de sua
elevação espiritual.
Estão sempre em
busca de uma missão, de vencer mais uma deman-da, de ajudar mais um irmão de
fé.
São de pouco
falar, mais de muito agir, pensam muito antes de tomar uma decisão, por esse
motivo eles são conselheiros e responsáveis.
Os
Caboclos, de
acordo, com planos pré-estabelecidos na Espirituali-dade Maior, chegam até
nós com alta e sublime missão de desem-penhar tarefa da mais alta
importância, por serem espíritos muito adiantados, esclarecidos e caridosos.
Espíritos que foram médicos na Terra,
Cientistas,
Sábios,
Professores,
enfim, pertenceram a diversas classes sociais, os
Caboclos vêm auxiliar na
caridade do dia a dia aos nossos irmãos enfermos, quer espiritualmente, quer
materialmente.
Por essas razões,
na maior parte dos casos, os
Caboclos são escolhi-dos por
Oxalá para serem os
Guias-Chefes dos médiuns,
ou melhor,
representar o Orixá de cabeça
do médium Umbandista (em
alguns ca-sos os Preto-Velhos assumem esse papel).
Na
Umbanda não
existe demanda de um
Caboclo para Caboclo, a demanda poderá existir de um
Caboclo,
entidade de luz,
para com um “kiumba”
ou até mesmo
contra um Exu, de
pouca luz espiritual.
A denominação
“Caboclo”,
embora comumente designe o mestiço de branco com índio,
tem, na Umbanda,
significado um pouco diferente.
Caboclos são as
almas de todos os Índios antes e depois do descobri-mento e da miscigenação.
Constituem o braço
forte da
Umbanda, muito utilizados nas sessões de desenvolvimento mediúnico,
curas (através de ervas e simpatias), desobsessões, solução de problemas
psíquicos e materiais, demandas materiais e espirituais e uma série de
outros serviços e atividades executados nas tendas.
Os Caboclos não
trabalham somente nos terreiros como alguns pen-sam.
Eles prestam
serviços também ao
Kardecismo, nas chamadas sessões de “mesa
branca”.
No panorama
espiritual rente à Terra predominam espíritos ociosos, atrasados,
desordeiros, semelhantes aos nossos marginais encarna-dos.
Estes ainda
respeitam a força.
Os
Índios, que são
fortíssimos, mas de almas simples, generosas e ser-viçais, são utilizados
pelos espíritos de luz para resguardarem a sua tarefa da agressão e da
bagunça.
São também
utilizados pelos guias, nos casos de desobsessão pois, pegam o obsessor
contumaz, impertinente e teimoso, “amarrando-o”
em sua tremenda força magnética e levando-o para outra região.
Os
Caboclos são
espíritos de muita luz que assumem a forma de “Ín-dios”,
prestando uma homenagem à esse povo que foi massacrado pe-los colonizadores.
São exímios
caçadores e tem profundo conhecimento das ervas e seus princípios ativos, e
muitas vezes, suas receitas produzem curas ines-peradas.
Como foram
primitivos conhecem bem tudo que vem da terra, assim
Caboclos são os
melhores guias para ensinar a importância das ervas e dos alimentos vindos
da terra, além de sua utilização.
Usam em seus
trabalhos ervas que são passadas para banhos de lim-peza e chás para a parte
física, ajudam na vida material com traba-lhos de magia positiva, que limpam
a nossa aura e proporcionam uma energia e força que irá nos auxiliar para
que consigamos o objetivo que desejamos, não existem trabalhos de magia que
concedam em-pregos e favores, isso não é verdade.
O trabalho que
eles desenvolvem é o de encorajar o nosso espírito e prepará-lo para que nós
consigamos o nosso objetivo.
A magia praticada
pelos espíritos de
Caboclos e
Preto-Velhos é sem-pre positiva, não existe na
Umbanda trabalho de magia negativa, ao contrário, a
Umbanda trabalha para
desfazer a magia negativa.
Os
Caboclos de
Umbanda são entidades simples e através da sua sim-plicidade passam
credibilidade e confiança a todos que os procuram, nos seus trabalhos de
magia costumam usar
pemba,
velas,
essências,
flores,
ervas,
frutas
e
charutos.
Quase sempre os
Caboclos
vêm na irradiação do
Orixá masculino
da coroa do médium e as
Caboclas
vêm na irradiação do Orixá feminino da coroa do médium; mas, eles(as)
podem vir também na Irradiação do
seu próprio Orixá
de quando encarnados e até
mesmo na irradia-ção do povo do Oriente.
Muitos já ouviram
falar que os
Caboclos quando se despedem do ter-reiro, onde atuam
incorporados em seus médiuns, dizem que vão para a
cidade de Juremá.
Outros falam subir
para o Humaitá, e assim por diante.
Sabemos, no
entanto, que os
Caboclos não voltam para as florestas como ordinariamente
voltam os que lá habitam.
No espaço, onde se
situam as esferas vibratórias, vivem os
Caboclos agrupados, segundo a faixa
vibracional de atuação, junto a psicosfera da Terra.
São verdadeiras
cidades onde se cumpre o mandato que Oxalá assim determinou, colaborando com
a humanidade.
É para as cidades
espirituais que os
Caboclos responsáveis pelos di-versos terreiros levam os
médiuns, dirigentes e demais trabalhadores, para aprenderem um pouco mais
sobre a
Umbanda.
Estas moradas
possuem grandes núcleos de trabalhos diversos, onde o
Caboclo faz sua
evolução, contrariando o que muitos encarnados pen-sam (que
Caboclo tudo pode,
tudo sabe e tudo faz).
Os Orixás, que são
emanações do pensamento do Deus-Pai, que está além da personalidade humana
que lhe queiram dar as culturas terre-nas, fazem descer a mais pura
energia-matéria ser trabalhada pelos
Caboclos no espaço-tempo das esferas
que compreendem a Terra, morada provisória de alguns espíritos em evolução.
Lá, na morada de
luz dos
Caboclos, existem outros espíritos apren-dendo o manejo das
energias, das forças que estabelecerão um pa-drão vibratório de equilíbrio
para os consulentes que vêm às tendas de caridade em busca de um conforto
espiritual.
Estas “aldeias”
se locomovem entre as esferas, ora estão em zonas próximas às trevas,
socorrendo espíritos dementados, ora estão sobre algumas cidades do plano
visível, etéreas, ou sobre o que resta de florestas preservadas pelo Homem.
De lá extraem, com
a ajuda dos elementais, os remédios para a cura dos males do corpo.
Quando
Incorporados,
fumam charutos
ou
cigarrilhas
e, em algumas casas, costumam usar durante as giras,
penachos,
arcos e flechas,
lanças,
etc.
Falam de forma
rústica lembrando sua forma primitiva de ser, dessa forma mostram através de
suas danças muita beleza, própria dessa linha.
Seus “brados”,
que fazem parte de uma linguagem comum entre eles, representam quase uma “senha”
entre eles.
Cumprimentos e
despedidas são feitas usando esses sons.
Costumamos dizer
que as diferenças entre eles estão nos lugares que eles dizem pertencer.
Dando como origem
ou habitat natural,
assim podemos ter: |
Esses viveram mais próximos da civilização ou tiveram contato com elas.
Esses viveram mais
interiorizados nas matas, sem nenhum contato com outros povos.
Assim vários
Caboclos se acoplam dentro dessa divisão.
Torna-se de grande
importância conhecermos esses detalhes para compreendermos porque alguns
falam mais explicados que outros.
Mais ainda existe
as particularidades de cada um, que permitem dife-renciarmos um dos outros.
A primeira é a “especialidade”
de cada um, são elas:
curandeiros,
re-zadeiros,
guerreiros,
os que cultivavam a terra (agricultores),
par-teiras, entre outros.
A segunda é
diferença criada pela irradiação que os rege.
É o Orixá para
quem eles trabalham.
Quando falamos na
personalidade de um
Caboclo ou de qualquer ou-tro guia, estamos nos referindo
a sua forma de trabalho.
A “personalidade”
de um
Caboclo se dá pela junção de sua
“origem”,
“especialidade”
e irradiação que o rege.
E é nessa “personalidade”
que centramos nossos estudos.
Assim como os
Preto-Velhos, eles podem dar passe, consulta ou par-ticiparem de
descarrego, contudo sua prática da caridade se dá prin-cipalmente com a
manipulação (preparo
de remédios feitos com er-vas,
emplastos,
compressas e
banhos em geral).
Esses guias por
conhecerem bem a terra, acreditam muito no valor terapêutico das ervas e de
tudo que vem da terra, por isso as usam mais que qualquer outro guia.
Desenvolveram com
isso um conhecimento químico muito grande para fazer remédios naturais.
Formas
Incorporativas e Especialidades
dos Caboclos |
São rápidos e
deslocam muito o médium.
São diretos para
falar e rápidos também, muitas das vezes pegam a pessoa de surpresa.
Geralmente
trabalham para empregos e assuntos de prosperidade, pois
Iansã
tem grande ligação com
Xangô.
No entanto sua
maior função é o passe de dispersão (descarrego).
Podem ainda
trabalhar para várias finalidades, dependendo da neces-sidade.
Caboclos de Yemanjá
ou Iemanjá |
Incorporam de
forma suave, porém mais rápidos do que os de Oxum, rodam muito, chegando a
deixar o médium tonto.
Trabalham
geralmente para desmanchar trabalhos, com passes, lim-peza espiritual,
conduzindo essa energia para o mar.
Assim como os
Preto-Velhos são mais raros, mas geralmente traba-lham aconselhando,
mostrando o karma e como ter resignação.
Dão passes onde
levam eguns que estão próximos.
Sua incorporação
igualmente é contida, poucos dançam.
São espíritos dos
antigos “pajés”
das tribos indígenas.
Raramente
trabalham incorporados, e quando o fazem, escolhem mé-diuns que tenham
Obaluaiê como primeiro Orixá.
Sua incorporação
parece um
Preto-Velho,
em algumas casas locomo-vem-se apoiados em cajados.
Movimentam-se
pouco.
Fazem trabalhos de
magia, para vários fins.
Sua incorporação é
mais rápida e mais compactada ao chão, não ro-dam.
Consultas diretas,
geralmente gostam de trabalhos de ajuda profissi-onal.
Seus passes são na
maioria das vezes para doar força física, para dar ânimo.
Quase não
trabalham dando consultas, geralmente dão passe de ener-gização.
São “compactados”
para incorporar e se mantém localizado em um ponto do terreiro sem
deslocar-se muito.
Sua principal
função é dirigir e instruir os demais
Caboclos.
São os que mais se
locomovem, são rápidos e dançam muito.
Trabalham com
banhos e defumadores, não possuem trabalhos defini-dos, podem trabalhar para
diversas finalidades.
Esses
Caboclos
geralmente são chefes de linha.
Geralmente são
suaves e costumam rodar, a incorporação acontece principalmente através do
chacra cardíaco.
Trabalham mais
para ajuda de doenças psíquicas, como: depressão, desânimo entre outras.
Dão bastante passe
tanto de dispersão quanto de energização.
Aconselham muito,
tendem a dar consultas que façam pensar.
Seus passes quase sempre são de
alívio emocional.
São guias de
incorporações rápidas e contidas, geralmente arriando o médium no chão.
Trabalham para:
emprego;
causas na justiça;
imóvel e
realização pro-fissional.
Dão também muito
passe de dispersão.
São diretos para
falar.
São entidades, que
trabalham na caridade como verdadeiros conse-lheiros, nos ensinando a amar
ao próximo e a natureza, são entidades que tem como missão principal o
ensinamento da espiritualidade e o encorajamento da fé, pois é através da fé
que tudo se consegue.
Quem nunca viu
Caboclos assobiarem ou darem aqueles brados mara-vilhosos, que parecem
despertar alguma coisa em nós?
Muitos pensam que
são apenas uma repetição dos chamados que da-vam nas matas, para se
comunicarem com os companheiros de tribo, quando ainda vivos.
Mas não é só isso.
Os assobios
traduzem sons básicos das forças da natureza.
Estes sons
precipitam assim como o estalar dos dedos, um impulso no corpo Astral do
médium para direcioná-lo corretamente, a fim de li-berá-lo de certas cargas
que se agregam, tais como larvas astrais, etc.
Os assobios, assim
como os brados, assemelham-se à mantras; cada entidade emite um som de
acordo com seu trabalho, para ajustar condições especificas que facilitem a
incorporação, ou para liberarem certos bloqueios nos consulentes ou nos
médiuns.
Por que as
entidades estalam os dedos, quando incorporadas?
Esta é uma das
coisas que vemos e geralmente não nos perguntamos, talvez por parecer algo
de importância mínima.
Nossas mãos
possuem uma quantidade enorme de terminais nervosos, que se comunicam com
cada um dos chacras de nosso corpo.
O estalo dos dedos
se dá sobre o
Monte de Vênus
(parte gordinha da
mão) e dentre as
funções conhecidas pelas entidades, está a retoma-da de rotação e frequência
do corpo astral; e a, descarga de energias negativas.
Pub 2016
As oferendas de Caboclo são
fartas e variadas, constituídas de uma grande variedade de frutas, legumes,
raízes e até mesmo doces.
Um elemento
indispensável é a abóbora girimum, que é recheada com fumo de rolo e mel de
abelha, oferenda de galos, carneiros, peru e qualquer pássaro, são bem vindos e
apreciados.
O que oferecer aos
Caboclos?
Destacam-se as frutas
tropicais e a abóbora “moranga” (Curcubita máxima Duchesne), que é rica em
vitamina A.
Popularmente conhecida
como coroa, Alice tropical, e guiné, na re-ceita do candomblé de Caboclo é
preparada com mel de abelhas e acompanhada de vinho moscatel.
Como agradar o Caboclo?
Além de depositar flores,
frutas, mel, charutos e bebidas aos pés das imagens, os devotos dos Caboclos vêm
colocando, nas últimas déca-das, bilhetes com agradecimentos e pedidos.
Qual e a bebida de
Caboclo?
A jurema é uma bebida
artesanal feita a partir do vinho moscatel, no qual se adicionam mel de abelha,
cravo, canela, e a entrecasca da jurema-branca (Mimosa hostilis Benth), espécie
botânica nativa.
Esta bebida é servida
em cuia ou meia-cabaça, com toda a cerimônia necessária para marcar o sentido
religioso do Caboclo.
O que o Caboclo gosta?
Gostam de todas as frutas, de
milho, do vinho tinto (para eles re-presenta o sangue de Cristo), gostam de
tomar sumo de ervas e apreciam o coco com vinho e mel.
Onde é a morada dos
Caboclos?
A morada dos Caboclos é a
mata, onde recebem suas oferendas, sua cor é o verde transparente para as
Caboclas e verde leitoso para os Caboclos.
Como fazer uma firmeza
para Caboclo?
Você pode acender a vela com
uma finalidade específica e para um determinado tipo de entidade, pode inclusive
acender uma vela e fazer uma firmeza para outra pessoa, como seu pai, sua mãe,
seu filho.
Qual é a função de um
Caboclo na Umbanda?
Dentro da Umbanda, religião
afro-brasileira que surgiu no final do século XIX e começo do século XX, a
figura do Caboclo é a de um espírito sábio e evoluído, que incorpora nos
chamados “pais de santo” e se apresenta na forma de um indígena responsável por
guiar as pessoas no plano terrestre e fazer caridades.
Quais os tipos de
Caboclos na Umbanda?
Aqui estão alguns nomes de
Caboclos: Caboclo Pena Branca, Pena Ver-melha, Tatuité, Junco Verde, Aimoré,
Guará, Cacique das Matas, Co-bra-Coral, Cabocla Jarina, Cabocla Jurema, Cabocla
Jacira, Ventania, Caçador, Sete Estrelas da Jurema, Sete Flechas, Rompe Mato,
Boia-deiro Navizala e Boiadeiro da Campina.
Como saudar os Caboclos
na Umbanda?
Esses Caboclos são espíritos
de índios que trabalham na caridade.
Saudação de Caboclo:
Okê Caboclo!
O que significa Okê
Caboclo?
A palavra Okê vem da língua
yorubá e Okê Caboclo, significa “Salve o Grande Caboclo!” Quando dizemos Okê
Caboclo, estamos saudando as forças das matas e o poder dos grandes Caboclos.
Okê Caboclo! Okê Cabocla!
Como é a incorporação
de Caboclo?
O Caboclo apresenta
regularmente uma movimentação específica no primeiro momento da incorporação.
Ele apoia um dos
joelhos no chão, dobrando uma perna e mantendo a outra esticada, curva o tronco
para o lado e quase apoia o quadril no tornozelo da perna que está dobrada.
Quem são os pajés na
Umbanda?
O que é Pajé:
O pajé é considerado uma das
figuras mais importantes dentro das tribos indígenas brasileiras.
De acordo com as
tradições típicas desses povos, o pajé é predomi-nantemente um ancião dotado de
poderes sobrenaturais, com a capacidade de prever o futuro, expulsar espíritos
malignos e doenças das tribos.
Fonte: Google e Páginas da Internet
Pub 2022
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