A
Sexta-feira da Paixão para os cristões têm um significado imensurável
principalmente
quando
bate às 15h, pois é a hora dita como da morte de Jesus
Cristo.
O dia é voltado para reflexão, não se dança,
não se escuta música, assim como se seguiu
nos outros dias da quaresma.
Para falar da atmosfera espiritual deste dia com tantos significados conver-samos
com Maurício Santini, jornalista, escritor, autor do
livro:
“Eu,
Pilatos”, compositor e
pesquisador de ciências metafísicas.
Como se cria uma atmosfera espiritual |
De acordo com a física quântica, a matéria é energia condensada, então tudo
vibra energia.
“Todas
as coisas, desde uma planta até um corpo humano.
A partir do pressuposto que vibramos energia em todo o universo, isso cria uma
atmosfera energética, que chamamos de energia espiritual.
Uma atmosfera que
pode, de alguma maneira, influenciar um ambiente”,
explica o pesquisador.
Maurício também fala sobre as egrégoras.
“Elas
são qualquer trabalho espiritual com um fundo ou fim filosófico e até espiritual
ritualístico.
Se formam em qualquer
local que tenha uma atmosfera espiritual”,
ensina.
O pesquisador ainda explica, que quando temos uma energia rondando um ambiente
não é a egrégora, e sim, uma atmosfera espiritual.
Atmosfera espiritual da Paixão de Cristo |
Santini
explica que nesta data, temos o sofrimento de Jesus de Nazaré.
“A paixão dele, ou seja, a paixão do
passio onis, no latim quer dizer
dor,
sofrimento, ou seja,
toda a via crucis.
A via dolorosa, o sofrimento, entre os espinhos na cabeça, os açoites até chegar
o Golgotha e a crucifixão
ao lado dos dois ladrões, o Dimas e o Gestas”, lembra.
No cristianismo é que nós temos essa tradição de celebrar, não festiva-mente
obviamente, mas lembrarmos o sofrimento, a dor, a morte de Jesus.
Isso suscita em uma atmosfera espiritual densa, pesada, triste, deprimida.
Em outras crenças, por exemplo, o Sr. Krishna não se faz festa ou comemo-ração na
morte do Krishna, que foi acidental por flechada.
Do Gautama, Buda também não”, explica.
Maurício convida a todos para celebrar o Cristo vivo.
“Nós,
espiritualistas, motivamos as pessoas a celebrarem o Jesus de Nazaré em seus
ensinamentos, vida, trajetória, palavras, na missão de trazer o amor, compaixão,
perdão, um Deus amoroso, um Deus Pai, um Deus Mãe, um Criador.
Isso deve ser
celebrado, a vida de Jesus deve ser celebrada e não a morte, porque a morte
remete tristeza, melancolia, depressão, dor, sofrimento”,
conclui.
Pub 2024