Amor Doído
Este amor doído que trago no meu peito
Do coração transpassado pela espada
Frágil, tal qual uma taça estilhaçada
Abandonado, magoado deste jeito
Coração ferido, na dor dilacera
Fragmentos de prazer das doces alegrias
Das venturas que saboreadas nos bons dias
Busca a luta para a vida, esta quimera
Ao compasso do acorde, deste meu canto
Misturado ao som do doloroso pranto
Com lágrima quente a rolar pela face
Com a alma entregue na dor e desventura
Com o meu amor doído pela censura
Tempo marcando, que o sorriso disfarce
Renate Emanuele
São Paulo - Brasil
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