Explícito Amor - (Soneto Erótico)
Quando me chamas de amor,
sussurras-me ao ouvido paixões,
meu corpo entra em tal torpor,
que tudo explode em tesões.
São como lençóis e sedas fatais,
não há razão que explique
estes desejos tão fundamentais,
que a sem razão não se aplique.
Cheiros que se vão pelos salões
no chão ou atrás das cortinas,
desencadeiam aturdidas alucinações,
que a realidade, tão proeminente,
em dúcteis e voluptuosas vaginas,
explícita não deixe senão sua semente.
Jorge Humberto
04/10/2024 - Santa-Iria-da-Azóia - Portugal
*Por decisão do autor, o texto está escrito de
acordo com a antiga ortografia.
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