FÍMBRIAS DE MINHA ALMA! (ZzCouto)
Sopro
divino ser alado, são meus olhos que enganam, seráfico ser de amor amado,
ou são teus poderes que emanam?
Contemplo o fulgor de tua aura doce
canto das almas, de celestial prado e brandura onde a pureza e o lírio
acalma;
Canção dos justos e sábios, violinos de infinita harmonia, cruzando cosmos
de nebuloso lábio por entre vagas de astros em agonia...
Dos confins do além, tua voz ressurge, como setas radiantes na treva, à
ínfima fímbria de minha alma urge. amarga erva desta terra leva.
Do limiar do portal celestial, partem tuas asas de luz, como fogo vens a
mim imortal teu nome ao eterno, então reluz...
RJ – Abril/15
(Peça encerrada)


Formatação e Arte: Jô Abreu
Fundo Musical: Warsaw Concerto - Mantovani Orchestra
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