Este instrumento aparente, extensão dos meus braços Como posso eu te dar se estão tão grudadas em mim.
Por mais que eu me alongue, não consigo reter outras mãos. Insistem em se levantar contra outros que sofrem.
Queria poder me ofertar por inteira! Só as mãos muito pouco. Por aquele que chora, por aquele que implora.
Por Aquele que teve as mãos atadas, por aquele que teve as mãos pregadas. Por tantas outras mãos que estão soltas, sem nada fazer.
Por Deus se unam as mãos, para que juntas possam algo fazer. Em prece,Em união,pela paz tão difícil de acontecer.
Mãos só se levantem para orar, aplaudir, consolar, e abraçar.
Yvonne Anita Müller Atibaia - SP - 20/04/2011
releitura de um poema meu
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