Por favor,
Venha pra mim
Te amo com desvairada loucura
Com a insensatez dos perdidos
Com demências da paixão
Que profana a própria razão
Por favor,
Venha pra mim
Este amor deixa tudo sem sentido
Me enche de desejos corrompidos
Mutila meus brios me vira do avesso
De dama viro ordinária e meretriz
Vadia, aventureira sem ramo nem beira
Vazando amor pelas ribanceiras.
Por favor,
Venha pra mim.
Rose Sadalla
Rio de Janeiro - RJ