Descortino seu sofrimento e gozo,
minha mão percorre seu corpo todo
na busca do prazer no instante do repouso...
Chorei!...Vibrei!...
Meu útero tremeu, gemeu e recebeu
o gérmen propulsor da vida,
a geração.
A carne continua viva, exultante,
buscando a cada instante
a conjugação, pois vive, queima,
crepita, labareda bendita
Que purifica e se sacrifica,
quando morre a brasa
e vive o carvão.
Rose Sadalla
10/04/2001 -
22:47 hs
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