Te consomes de dor e desespero,
porque pensas que eu quero.
O que não quero.
Te consomes porque desejas ser eu
que posso ter o que queres
Mas, que eu não quero.
Te consomes numa loucura sem volta
porque queres ser eu, a pessoa que ele
poderia querer, mas que eu não quero!
Que loucura esta tua?
Que posso fazer, se nem posso entender
que o teu bem querer não te quer
Me quer, mas não quero
Que posso fazer?
Nem procuro mais entender tuas perguntas,
prefiro te ajudar nas respostas...
Ousa! vá a luta! Mostra-te!
Luta pelo que queres, que eu não quero!
Mas, luta limpo como água cristalina,
Como cristal, pedra preciosa
E, dai, quem sabe?
Te ajudo a lutar pelo que queres desesperadamente
E, que eu não quero!
Se queres o rio, cuja água das ribeiras,
se misturam e se confundem e posso banhar-me nelas
Mas não quero.
tente lavar-te, quem sabe?
E, não tenta desviar-te do poço profundo
Ele serve como análise de tua própria identidade
Não sejas apenas uma coisa e nem vinho
Pois posso desconfiar de tua mistura
Para de sofrer e te consumires
Se queres mesmo o que eu absolutamente
Não quero, posso te ajudar!
Sabe amiga, o amor exige
A amizade concede!
Mostra-te.
Rose Sadalla
Rio de Janeiro - RJ - 12/05/2001 - 11:00 hs