Quando me
lembro o tamainho
daquele ser tão frágil em meus braços...
Fui observar com quem parecia...
olhos, nariz, cor de cabelo,
tudo tão perfeitinho!
Não, não parecia com ninguém,
ela era a única no mundo!
Aos poucos deu o primeiro riso,
começou a segurar os objetos,
engatinhou
e logo começou a andar.
Com que carinho se cria um filho!
Os anos foram passando,
começou a fazer os primeiros amigos,
brincar no parque,
correr livre entre as tamareiras...
Estava tão linda, minha menina!
Estava feliz em ir para a escola,
se preparou toda,
arrumou a mochila nas costas
e toda faceira, nos olhou com um brilho
maravilhoso no olhar
e o ônibus saiu levando nosso tesouro,
nossa vida....
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Minha Homenagem a todas as crianças
que morreram nesse atentado.
Shalom!
Rivkah Cohen
Israel, 21 de novembro de 2.002
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