Ela

Ela
 
 
 
Mulher, somente uma mulher
Triste, errante pelo sofrimento
Vagueia pela rua do tormento
Da vida nada espera, nada quer
 
Já foi uma dama respeitada
Com fino trato e moradia
Um semblante de alegria
Mulher bonita e muito amada
 
Mas um dia uma fatalidade
Carregou seu ente querido
Seu grande amor, o marido
Levando consigo a felicidade
 
O sofrimento limitou sua beleza
Sua mente então debilitada
Facilmente dos bens roubada
Doente, sozinha e indefesa
 
Ela... Sem nome, suja, surrada
Alimenta-se das sobras do lixão
Mulher indigente, sem coração
Que na rua agora faz sua morada
 
direitos autorais reservados
20/01/2005





Fundo Musical: Ballade Pour Adeline - Paul de Seneville
 
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