Disfarce

DISFARCE
Renate Emanuele

Este amor doído que trago no meu peito
Deste coração transpassado pela espada
Tão frágil, tal qual uma taça estilhaçada
Sofridoe marcado pela dor deste jeito
 
Coração maltratado, que a dor dilacera
Fragmentos de prazer das doces alegrias
Das venturas saboreadas nos bons dias
Busca na luta para a vida, esta quimera
 
A névoa que paira sobre o sentimento
Ao compasso deste acorde, deste meu canto
Misturado ao som deste doloroso pranto
Com as forças minando o pensamento
 
Com a lágrima quente a rolar pela face
Com a alma entregue a desventura
Com este meu amor doído pela censura
Usando o sorriso para da tristeza o disfarce





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