Que sublime e doce melodia, Nas cordas de um violino, Isto é que é um som divino, Imagino, são anjos tocando Belas notas angelicais Que eu não olvidarei jamais. Nesta linda e doce melodia Que a todo instante me extasia, Eu me transporto para o céu. Tem cheiro de luz, de paraíso, Tem a suavidade da brisa, A serenidade de um lindo luar, O potencial do verbo amar. Tem o gemido do vento No seu canto de lamente, Tem o canto do rouxinol Cantando no lindo arrebol. Tem doçura do algodão doce, Do lambuzar sem preocupação, São coisas brotadas do coração, Cujas lembranças prevalecem Como se fossem uma prece De criança, com as mãos postas, Orando a Deus, na inocência, Que ultrapassa qualquer ciência. Isto é uma sublime melodia, Cantada, falada e vivenciada Na suavidade do dia a dia da criança E de quem, também, se faz criança, Tendo, assim, a sensibilidade De ver, ouvir, perceber no além Do pessoal, sentir com o coração No ritmo de cadente pulsação Do coração da mamãe, Que é a primeira melodia Que se ouve ainda no ventre Semeando em nós o ser contente. Quem ama percebe e vivencia Na vida a SUBLIME MELODIA. Ninita Lucena Natal - RN |