Olhando a palma das mãos Vi um M tão perfeito E pensei: qual foi o efeito Que pensou o autor da criação O colocando no centro das mãos. Será para homenagear a MÃE Maria, mãe de seu filho Jesus? E fazendo esta leitura Surgiu este poema na mais pura Intenção de homenagens as mães, Noemia, minha querida mamãe, Noilde, a minha mãe cultural Da Escola Doméstica de Natal. Jamais eu vi a minha mão Após esta doce reflexão Sem lembrar o que representa Este M tão bem traçado Que na sua palma se assenta. M de mão que cuida e abençoa E que tanta energia ressoa Ao se estender na direção De alguém, em oração. Mãos postas que inspiram fé, Mãos estendidas que acolhem, Alimentam o corpo e a alma, Escrevem mensagens exatas No momento certo. Mãos calmas Que se estendem e saúdam Com um caloroso aperto de mão, Mãos que se estendem para abraçar Em quatro braças, para lá e para cá Enlaçados em uma doce união Que vai enlaçando corações. Mãos que batem palmas, aplaudem, Acariciam, tocam e assim fazem Com que o corpo entre em erupção. Mãos, santas e lindas mãos! Mãos que jazem postas na morte, Fechando a passagem na vida Terrena para renascer na dimensão Celestial. Lá realizará sua função De glorificar o Deus da criação. Ninita Lucena Natal - RN |