Minh`alma travestiu-se
da dor da saudade,
lágrimas, torpor e escuridão
agora são uma constante,
reinam soberanas.
Diluído na derradeira taça de fel
encontra-se meu soluço eterno,
da mágoa que externo,
e chora por mim.
Pairando devagar,
resplandescente como contas de cristal,
desfiadas de um rosário dilacerado,
incompleto e despedaçado,
foram caindo uma a uma.
E como um predador rastejando na caçada,
recebendo as bênçãos do luar protetor,
que gargalha ao vento frio da madrugada
à luz da claridade alcançada,
neste dilatado momento,
onde a expressão de vida, existiu
a ilusão tomou conta
deste sonho que fingiu sorrir pra mim.
Nidia Vargas Potsch
@Mensageir@
Rio, 5/11/2006
COM CARINHO, Nídia COM MUITO AMOR NO CORAÇÂO!!!