O CICIAR DO VENTO...
Nídia Vargas Potsch
Prantear
tolamente,
como decalque do destino,
é o que resta fazer...
Na dúvida, me esmero no
disfarce
para debelar o esfalfante certame,
e, se puder, o amortecer...
Quero crer que são vestígios inolvidáveis
que deixaram marcas e cicatrizes
para saciar sua desmedida vaidade e ambição...
Não adianta vociferar,
nem rugir como leão ferido.
Adverso ao bem-querer,
sem um pingo de amor ou perdão,
com sua certeira e única aprovação,
se perpetrou o advento do verdugo,
quem saiu ferida simplesmente, fui eu...
Empalideci! Descrença e decepção
uma vez mais invadiram-me o coração.
Através do incontido murmúrio do vento,
percebi suas alucinadas maquinações,
mas não a tempo de esboçar reação.
Espoliaste-me do bem mais precioso:
Meu amor por ti! Deixa estar!
Fostes o carrasco da minha agonia,
e certamente,
da mais doce das inquietações...
Nídia Vargas Potsch
@Mensageir@
Rio de Janeiro, 8/07/2006.
COM CARINHO, Nídia.
COM MUITO AMOR NO CORAÇÃO!!!
Fundo
Musical: Ilusão A Toa - Silvia Telles
Grata Marli Marques pelo envio do lindo back.
ksg
kreation
April
2006
Heidi
Jones
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