O Bardo prisioneiro

Recebi da Poetisa Nídia em 16/06/007

O BARDO PRISIONEIRO
Nídia Vargas Potsch

Enraizado em mim
encontra-se um atormentado bardo,
espectro de emoções amalgamadas,
querendo gritar por socorro,
anular o quebranto existente,
nas silentes madrugadas,
onde prantear por ti
tornou-se um hábito...

O sol rompeu com o dia claro
e a manhã surgiu com toda força.
Serenou sentimentos, amainou dores,
trouxe ondas de calor e esperança
para o impossível
tornar-se apenas lembrança...

Marcas e cicatrizes ficaram
como vestígios de tamanha dor.
Mas, o calor reinante,
fez fluir novas sensações e gota a gota
destruiu as ilusões mirabolantes...

A alegria de viver brotou e criou asas.

Renovaram-se os sentimentos a partir de então.
E o poeta adormecido,
que a longo tempo aprisionado ficara
sem versejar de amor,
neste exato instante, reviveu...

Nídia Vargas Potsch

Rio, 27/07/2006




Fundo Musical: Linden - Kitaro 


COM CARINHO, Nídia.
EXCELENTE FIM DE SEMANA A TDS!!!


Grata Anna Paes pelo lindo papel e midi. Obrigada.
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©AnnaPaes®
 
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