Inteira!


Quando a esperança morre em nossos corações,
fica um vazio aterrador.
A insensibilidade torna-se sua marca registrada.
Todos os gestos, todas as falas,
tudo, é feito mecanicamente.
E não se vê a fundo, só superficialmente.
Não importa o dia, os minutos, as horas,
tudo é sempre igual ...
O silencio é denso, pesado,
e se alinhava compactado
com a própria situação vivenciada.
Não há mais nada, a não ser você ...
frente a você mesma ...
Como se estivesse diante de algum espelho
que refletisse o seu pensar.
Olho ao redor: apesar de tudo ... continuo aqui ... e me vejo inteira!

Nídia Vargas Potsch
@Mensageir@
Rio de Janeiro - RJ - 04/07/2005




Fundo Musical: Mil Violinos
 

 
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