Um vento súbito,
de sentimentos contraditórios,
veio bater em minha porta.
Abro a porta, deixo o vento entrar ...
Não, fecho a porta!
Está frio, este vento é frio ... de arrepiar ...
Deixo-o lá fora a "uivar" seu canto triste,
como um coração desolado.
Que estranho vento é este
que veio revolver minhas emoções,
trancadas no recôndito de minh´alma?
Vá embora, Seu Vento!
Não quero recordar!
Imediatamente uma brisa leve
veio acariciar meu rosto
como se fora um beijo amado ...
E o vento frio se foi
deixando a brisa morna em seu lugar ...
Nídia Vargas Potsch
@Mensageir@
Rio de Janeiro - RJ - 15/09/2005
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