Sinto-me perplexa diante do desconhecido
Do infortúnio, da doença
e principalmente da morte ...
O desejo de ajudar, sem poder ...
A necessidade de rezar, sem parar ...
Parece que um rolo compressor passou por mim.
E estraçalhou-me, pedacinho por pedacinho.
Estou só ... e tanta gente ao meu redor ...
O que posso fazer de realmente útil?
Como agir se me sinto incapaz de reagir?
Sofrimento, dor, desespero, ...
nada disso resolve. Nada resolve ...
Somente pela fé reviveremos.
Crer é a única saída provável, porque
a morte é certa e verdadeira ...
Diante dela nos tornamos impotentes ...
Morremos a cada instante, sem perceber ...
No afã de viver todos os momentos,
Nos esquecemos do final fatal!
Nídia Vargas Potsch
@Mensageir@
Rio de Janeiro - RJ - 16/03/2002
Escrevi este poema quando mamãe estava no CTI.
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