A despedida...


Parto,
por tempo indeterminado,
a procura de novas paragens,
de um novo rumo,
a procura de um não sei quê,
que ficou para trás e nem percebi ...
Levo mochila vazia de objetos
para pesar menos
do que aquilo que sustentaria.
Então, a passos lentos e atenta,
recolho pelo caminho e vou enchendo-a
com os sentimentos perdidos
nas esquinas da vida,
aqueles mais necessários
a nossa sobrevivência plena,
como Amor e Paz!
Levo, também, no coração,
os abraços de amigas(os)
que me são muito caros.
E sei que estarão ao meu lado,
se exitar um segundo nesta caminhada ...
Porque, uma "mochila vazia"
ou um "coração solitário",
sem emoção, que o faça pulsar de alegria, para o
preencher,
pesam mais do que uma montanha ...

Nídia Vargas Potsch
@Mensageir@
Rio de Janeiro - RJ - 25/11/2005



 

 
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