Por que não te calas de uma
vez? Sabes que teus gritos são preces vãs!
O que esperas que alcancem? Compreensão, carinho? Ah... Não vês...
Por que esperas ainda um
acalentar?
Sabes que tens a solidão como companheira! Crias esperanças tolas, de menina
encantada.
Não compreendes que a sorte é derradeira...
Não gastes voz ao infinito
surdo... Tenta em ti encontrar o invisível.
Não esperas o que não podem dar, Exiges do egoísmo, e este... É inviolável...
Silencia por fim esta
solidão, acostuma-te.
Deixa-te levar até onde tuas forças possam... Algum lugar há de aportar um
dia. Onde no silêncio, teu pranto só, ouçam...
Nany Schneider
Curitiba - PR - 30/09/2006 - 04:44 hs
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Love - Nana Mouskouri
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