Criança da vida
eu sou,
Acreditando sem maldade,
Brincando com semelhantes,
Com a inocência que não passou.
Criança da vida
ainda.
Acarinho sem receio,
Recebo sem nada saber,
Achando amizade bem vinda.
Criança da vida
sorrindo,
Do sol que brilha a convidar,
Do mar que molha meus pés,
Ondas correndo, indo e vindo.
Criança da vida,
senti,
Quando assustada acordei,
Vendo coisas diferentes,
Do que sempre vivi.
E a criança
chorou,
Em conhecer a falsidade,
O interesse e a ignorância,
Quando o sonho terminou.
Nany
Schneider
Curitiba - PR - 03/02/2006 - 20:52 hs
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